Ele governou até 1989 e ganhou admiração mundial por levar a julgamento líderes militares que torturaram e mataram ativistas de esquerda durante a chamada "guerra suja" da ditadura.
"É CLARO QUE, COMO TODO ESCRITOR, TENHO A TENTAÇÃO DE USAR TERMOS SUCULENTOS: CONHEÇO ADJETIVOS ESPLENDOROSOS, CARNUDOS SUBSTANTIVOS E VERBOS TÃO ESGUIOS QUE ATRAVESSAM AGUDOS O AR EM VIAS DE AÇÃO, JÁ QUE A PALAVRA É AÇÃO, CONCORDAIS?" CLARICE LISPECTOR - "A HORA DA ESTRELA"
terça-feira, março 31, 2009
Morre o ex-presidente argentino Raúl Alfonsín
Ele governou até 1989 e ganhou admiração mundial por levar a julgamento líderes militares que torturaram e mataram ativistas de esquerda durante a chamada "guerra suja" da ditadura.
Gabriel García Márquez não voltará a escrever, diz agente literária
Segundo seu biógrafo, ele tem inéditos, mas não decidiu se vai publicar
Da EFE, em Santiago
A agente literária Carmen Balcells, uma das mais atuantes no meio literário de língua espanhola, previu o silêncio definitivo do escritor colombiano Gabriel García Márquez, de 82 anos, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982.
"Acho que García Márquez não voltará a escrever nunca mais", disse Balcells em entrevista ao jornal chileno "La Tercera", na qual assegurou que o escritor representava 36,2 % do faturamento de sua agência literária.
O escritor Gerald Martin, autor da única biografia autorizada de García Márquez, concordou com Balcells.
"Eu também acho que (García Márquez) não escreverá mais livros, mas isso não me parece lamentável. Como escritor, foi seu destino ter uma trajetória literária totalmente coerente", declarou Martin.
No mês passado, durante a Feira do Livro de Guadalajara, no México, o autor de "Cem Anos de Solidão" chegou a declarar que "escrever livros dá trabalho".
Segundo Martin, García Márquez tem alguns livros completos guardados, mas ainda não decidiu se vai ou não publicá-los.
O teatro romano
Começaram por traduzir peças gregas (séc. III AC), depois estrangeiros radicados em Roma e depois romanos escreveram peças, adaptando temas gregos, ou inventando mesmo temas romanos (normalmente baseado na História); o apogeu do teatro romano dá-se no séc. III-II A.C com Plauto e Terêncio. Quer a comédia, quer a tragédia romana, tinham diferenças com os seus modelos gregos: insistiam mais no horror e na violência no palco que era representada, grande preocupação com a moral, discursos elaborados; mesmo do ponto de vista formal existiam diferenças (na divisão em actos, no coro, etc).
Com o tempo (final da república), o público perdeu interesse pelo teatro tradicional, pois a concorrência dos espectáculos com mais acção (gladiadores, corridas de carros), e a criação de géneros teatrais mais simples como as pantominas (representação de um único actor de uma peça simples e de fácil reconhecimento pela audiência, em que não falava, dançava, fazia gestos, e era acompanhado por músicos e um coro) e mimos (historias também simples mas com vários actores, em que normalmente se satirizava tipos sociais de forma mesmo obscena), levaram ao seu quase abandono.
No período imperial, se na parte oriental do império se continuaram a representar as peças tradicionais (sobretudo de autores da chamada nova comédia como Menandro e não Esquilo e Sophocles), no ocidente mau-grado uma tentativa de autores como Séneca de ressuscitar o género, o público preferia os espectáculos de mimos e pantominas (outro motivo apresentado era a dificuldade dos latinos menos instruídos de compreenderem peças complexas, e preferirem espectáculos simples e que apelassem aos sentidos).
Com o advento da Igreja, esta viu com maus olhos géneros artísticos que ou se referiam a deuses pagãos ou troçavam abertamente dela (como os espectáculos de mimos), levando à sua progressiva perseguição, para além dos aspectos que considerava imorais (representação de cenas licenciosas ou mesmo nudez).
A última referência que existe de uma representação de uma peça de teatro é do séc. VI (e sabe-se que Teodora a imperatriz esposa de Justiniano fora actriz de teatro). Depois disso, só se ouve falar dos artistas de teatro pelas proibições sucessivas e sermões de membros da igreja que referem mimos que andam de terra em terra espalhando a imoralidade.
Os romanos construíram vários teatros (especificamente para representações), mas na maioria dos casos nas pequenas cidades utilizavam edifícios para vários usos (anfiteatros), usando para espectáculos de gladiadores, corridas, representações.
Dedicar-se ao teatro era muito mal visto: os actores eram normalmente escravos ou ex-escravos; raramente mulheres representavam, tendo má reputação as que o faziam (os papéis femininos eram feitos por homens). Ficaram conhecidos imperadores com uma enorme paixão pelo teatro. Nero é o mais conhecido: adorava espectáculos de mimos (acabou por casar com um depois de se livrar de Pompeia) e representava ele próprio; dado o baixo estatuto dos actores (normalmente escravos ou ex-escravos), isso foi motivo de escândalo.
De se notar também, que vários imperadores apresentados como crueis ordenavam que os os espectáculos se tornassem realistas: quando aparecia no guião que o personagem era morto, substituia-se o actor por um condenado à morte (existe registado o caso de uma representação de uma peça que relatava a união entre Europa e Zeus sobre a forma de touro e uma condenada à morte foi de facto unida a um touro).
sexta-feira, março 27, 2009
Bravo, Academia!
“Cumpre-me esclarecer-vos” - anotou Josué Montello em seu discurso de posse na Academia Brasileira -, “no início deste exame de consciência, que, se me faltam os motivos para dizer que em verdade mereço a honra de pertencer a esta Academia, por outro lado não me assistem razões, ante a consagração dos sufrágios recebidos, para imitar aqueles penitentes da Idade Média que vinham para a porta das igrejas apinhadas de povo e confessavam aos gritos os seus pecados”.
Acredito que o advogado, jornalista e professor universitário José Carlos (se o mesmo por acaso permitir este tratamento coloquial de quem não faz parte de seu círculo de amizades) não iria para a porta das igrejas berrar as próprias falhas. Na verdade, contaria para os que estivessem dispostos a ouvi-lo uma autobiografia repleta, da primeira à última linha, de lutas e superação. Porque neste país abençoado por Deus e bonito por natureza a ascensão social é uma tarefa árdua e cheia de espinhos. Está aí Gonçalves Dias, que não me deixa mentir com sua Canção do tamoio: “Não chores, meu filho;/ Não chores, que a vida/ É luta renhida:/ Viver é lutar./ A vida é combate,/ que os fracos abate,/ Que os fortes, os bravos/ Só pode exaltar”.
E José Carlos soube combater o bom combate. Na sexta-feira, enquanto caminhava pelo salão nobre da AML, recebendo os merecidos aplausos afetuosos, com certeza retornou à sua infância em Pau d’Água, seguindo o pai pela roça, até ouvir dele esta pergunta, a princípio casual: “Está gostando?” E o menino: “Sim”. O pai deve ter movido a cabeça para os lados, em um franco gesto de desagrado. “Mas eu não estou gostando”, disse seu Raimundo Nonato. “Não quero para você o que eu sou. Estou aqui porque errei o caminho. Quero que você vá para a cidade estudar para ser doutor”. Muitos anos depois, ao ler seu discurso de posse para a platéia numerosa e interessada, o novo imortal muito provavelmente reconheceu, de coração iluminado, ter obedecido à mais importante das determinações de seu pai.
Passo novamente a palavra a Josué Montello, agora em seu Diário da manhã (1984). Na passagem de 5 de julho de 1956, ele observa que, nas sessões ordinárias, notou um “pendor permanente para fazer da morte o tema eletivo da Academia”. E informa que a ABL aceitou um “legado fúnebre”, o do doutor Gastão da França Amaral, que deixara para a Academia, por testamento, uma casa em Copacabana, com a condição de que a instituição estabelecesse um prêmio de dez mil cruzeiros, “destinado ao melhor estudo filosófico sobre a morte”.
E, solicitando a José Carlos reflexão a respeito, aqui vai o reparo seguinte do grande romancista: “Ora, a Academia, pelos seus estatutos, tem dois objetivos básicos: a cultura da língua e da literatura nacional. Ou seja: as boas letras, no sentido de prestigiá-las e ampará-las, e a disciplina gráfica e conceptual da língua. Mas como obra sua. Com a cooperação sistemática das sucessivas gerações acadêmicas, tal como fazem a Academia Francesa e a Real Academia Espanhola”. Logo, aumenta a responsabilidade do recém-chegado à AML de contribuir, dentro de suas possibilidades, para o desenvolvimento da cultura nacional.
Para encerrar, aplausos para a Academia Maranhense pela eleição de José Carlos Sousa Silva. Ao novo imortal, um pequeno reparo particular, pessoal e intransferível. Você e eu temos a mesma opinião a respeito do que significa um jornal. É, de fato, uma escola especial, porque nele se aprende a escrever. Também concordo que, para que tenhamos a perfeita consciência da comunidade em que vivemos, devemos comprar um jornal. Ou, como no meu caso, recebê-lo logo depois de impresso, a caminho da Kombi da meia-noite.
O novo acadêmico trabalhou como revisor no “Jornal do Dia”. A mesma tarefa que tento realizar, talvez não com a mesma competência, em “O Estado” - sucessor do primeiro diário. Estará a Academia também em meu futuro? Quem sabe? A sorte está lançada. Ainda estamos vivos. Deus tem planos para cada um de nós. Compreendo que José Carlos realizou a maioria desses projetos. Com distinção e louvor.
terça-feira, março 24, 2009
PSB vai ao STF contra posse de segundos colocados em eleição para governador
Diego Abreu
segunda-feira, março 23, 2009
No ES, alunos erram no português em faixa contra aumento de carga horária
quarta-feira, março 11, 2009
Cristiano Ronaldo desencanta e United se vinga de Mourinho
Em 2004, na mesma fase de oitavas-de-final, época em que dirigia o Porto, o treinador liderou no mesmo local a equipe visitante no empate por 1 a 1 com os donos da casa, resultado que eliminou os ingleses e deu um importante passo na conquista do título. Além disto, Mourinho ostentava um retrospecto favorável contra o rival na época em que ocupava o cargo de comandante do Chelsea.
A vingança do Manchester United sobre Mourinho também deve ser comemorada de forma especial pelo técnico Alex Ferguson. Em 14 disputas entre os dois profissionais, foram seis vitórias do português, seis empates e agora dois triunfos para o treinador escocês. Com o histórico de rivalidade com o treinador da Inter, a torcida inglesa não ficou de fora e, ao final da partida, não poupou provocações ao antigo carrasco.
Além da garantir a vaga nas quartas-de-final e manter vivo o sonho do bi, o time de Manchester encerra um jejum que atinge os atuais campeões do torneio, já que desde a temporada de 2005, o detentor do troféu da competição continental cai logo no primeiro mata-mata na edição seguinte.
Líder do Campeonato Italiano, a Inter de Milão se despede da competição, no entanto, mais uma vez viu brilhar a estrela do goleiro Júlio César. O brasileiro fez grandes defesas e evitou um placar ainda mais elástico no Old Trafford. Outro representante nacional que esteve em campo pelo time italiano foi Adriano, que começou no banco, mas quase marcou um golaço de voleio do segundo tempo, em lance que parou na trave.
Porém, com a vantagem de ter empatado sem gols em Milão, o Manchester tratou de abrir o placar logo no início e dar um passo importante em busca da vaga nas quartas. Aos 3min de bola rolando, Giggs bateu escanteio e Vidic apareceu bem entre os zagueiros da equipe italiana para testar e estufar as redes de Júlio César.
Na etapa final, também aos 3min, o português Cristiano Ronaldo, autor de oito gols no torneio em 2008, enfim desencantou na edição deste ano. Depois de receber ótimo cruzamento de Rooney pelo lado esquerdo, o atacante se antecipou e deu números finais ao placar.
terça-feira, março 10, 2009
Liverpool faz quatro e Real volta a cair nas oitavas
segunda-feira, março 09, 2009
POBRES ALAMBRADOS!
A maldade é mesmo gratuita. Pelo menos Ronaldo não há de ler a minha. Não enquanto o Fenômeno estiver preocupado em assistir e ler — a se considerar o rapaz chegado à leitura de jornais ou qualquer outro gênero literário — comentários a respeito de sua vida e de sua carreira. Não necessariamente nesta ordem, claro. Depende do aspecto em questão: a carreira atribulada do jogador ou o boêmio danadão em que às vezes se transforma, longe dos gramados.
Como o assunto desta crônica refere-se ao planeta futebol, afirmo que faço parte do time daqueles que não agüentam mais o superdimensionamento ronaldístico na mídia. O gol de empate do Corinthians no fim do jogo exagerou ainda mais a exposição. E ainda durante a partida. Impossível esquecer o delírio de Luciano do Valle ao narrar a comemoração de Ronaldo: “Deus existe! Deus existe!”
Entendo perfeitamente a importância do indivíduo em questão. Impossível ignorar os eventos a ele referentes ou relacionados. Afinal, trata-se do principal artilheiro da história das Copas. Eleito nada menos que três vezes o melhor jogador do mundo. Alguém que superou duas gravíssimas contusões — com variados graus de sucesso, como provaram as fotos em que ele mostra uma barriga semelhante à de Daniel Matos. No entanto, as manchetes espantam. Quatro horas após o fim da partida em Presidente Prudente, acessei a internet.
No site do Terra: “Ronaldo supera contusão e tem dia de talismã ao salvar o Corinthians”. O Lance!: “R9: ‘Eu domino a perfeição’”. Uol: “Atacante diz que domina o ‘momento do gol’”. Sem falar nas expressões entusiasmadas dos mais afoitos (Globo, principalmente), como mostrou o Fantástico com seu cone de luz sobre o atacante — a mostrar que é “iluminado”.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Um pouco de equilíbrio não faria mal a ninguém. Além do mais, todo esse bombardeio midiático tem seu aspecto descartável. Há algum tempo, cercava-se Romário para cima e para baixo e em todos os cantos do Rio de Janeiro até ele finalmente marcar seu bendito milésimo gol. Em seguida, o foco mudou, e um dos principais responsáveis pelo tetra passou a ser chamado de “ex-jogador em atividade”. Assim é a fama, com seu verso e reverso. Com seu lado A e o lado B — como os saudosos discos de vinil.
Até agora, vi apenas um exemplo de sobriedade. Foi no site do G1: “Ronaldo marca no fim e Corinthians e Palmeiras empatam”. Exemplo perfeito de como um determinado assunto deve ser tratado, sob o ponto de vista jornalístico. A emoção deve ser deixada para os amigos e familiares do jogador. E, é claro, para o torcedor corinthiano (passional por natureza) e aqueles que admiram Ronaldo como alguém que, seguindo a composição inesquecível, levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima.
O Ronaldo que se deu mal com travestis pode ser aplaudido ou condenado? Ao repórter global Mauro Naves, ele disse: “Que me taque uma pedra quem nunca chegou atrasado ao serviço ou participou de alguma farra, à noite”. Apesar do perigo das generalizações insustentáveis, interpretamos essa declaração da seguinte forma: ele não se coloca como um cristão melhor do que “meus leitores” e eu. Assim, afirma que está longe de se considerar um santo. Tem pés de barro, como as imagens barrocas.
Ronaldo continuará encantando o planeta futebol por mais algum tempo. Aí, sua carreira chegará ao fim. Enquanto isso não ocorre, um espectro gorducho ameaça os alambrados de todos os estádios do país.
sábado, março 07, 2009
Sonda Kepler parte à procura de vida em planetas parecidos com a Terra
sexta-feira, março 06, 2009
Sem Barrichello, substituta da Honda vai à pista pela 1ª vez
quinta-feira, março 05, 2009
Jovem pega prisão perpétua por assassinar ator de "Harry Potter"
quarta-feira, março 04, 2009
Governo concede anistia a Jango após 32 anos de sua morte
De acordo com a portaria, a viúva de Jango, Maria Thereza Fontella Goulart, vai receber uma indenização "mensal, permanente e continuada" de R$ 5.425. O governo também vai pagar valores retroativos - referentes ao período entre setembro de 1999 e novembro de 2008 - que somam R$ 643.947,50.
Jango foi presidente da República entre setembro de 1961 e março de 1964. Após o golpe militar, ele deixou o governo e se refugiou no Rio Grande do Sul. Posteriormente, seguiu para o exílio no Uruguai e na Argentina, onde morreu aos 57 anos, vítima de um infarto.
É difícil enfrentar as elites do MA, diz governador cassado
Direto de São Luís
O governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), lamentou na noite de terça-feira, depois de anunciada a cassação de seu mandato pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a dificuldade em "enfrentar as elites" do Estado e do País. "Nós acabamos de ver mais uma vez quanto é difícil enfrentar as elites do nosso Estado e as elites do nosso País", afirmou.
Jackson Lago acompanhou o julgamento em um telão colocado em frente ao Palácio dos Leões, sede administrativa do governo do Estado. Ele estava ao lado da mulher, Clay Lago, do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), de manifestantes e políticos de sua base de apoio.
Ao fim do julgamento, ele discursou para os manifestantes que continuavam no local após mais de cinco horas de sessão e garantiu que vai recorrer da decisão do TSE.
"Os nossos advogados vão entrar com as medidas judiciais cabíveis. Vamos pois, aguardar os resultados das ações dos nossos advogados. Mas quero dizer também que tenho consciência de nossa responsabilidade com a maioria da população do nosso estado. Aqueles que entendem que nós devemos lutar também para defender o voto de cada mulher e cada homem, contem comigo", afirmou Lago.
Disputa política
Jackson Lago é um rival político histórico da família Sarney. Eleito prefeito de São Luís por três vezes, antes de 2006, ele havia tentado a chefia do governo do Estado três vezes, sendo derrotado.
José Reinaldo Tavares (PSB), governador apoiado durante as eleições pelo grupo de Sarney, passou a apoiar Lago para sua sucessão. No primeiro turno do pleito em 2006, Lago ficou em segundo lugar, mas virou o quadro, vencendo Roseana Sarney (PMDB) numa disputa acirrada.
Lago foi acusado de cometer irregularidades durante as eleições de 2006, como abuso de poder e compra de votos. A senadora Roseana Sarney deve assumir o governo do Estado, juntamente com seu vice, João Alberto de Souza (PMDB), mas não de forma imediata. Isso porque ainda cabe recurso por parte da defesa de Lago. Contudo, a realização de um novo pleito está descartada.