sexta-feira, fevereiro 17, 2012

PIADAS CURTAS

Salário Mínimo

Salário mínimo é como menstruação, vem uma 1 vez por mês, dura 3 ou 4 dias e se atrasar deixa todo mundo louco.

Racismo

Numa escola americana a professora diz aos alunos:

- A partir de hoje não há mais racismo na minha sala de aula! Agora já não há mais brancos e negros. Passamos a ser todos azuis!

E prosseguiu:

- Agora vamos todos sentar. Os azuis clarinhos aqui na frente e os azuis escuros lá no fundão!!!!!


Descobrindo o Brasil

Por que sabemos que Pedro Álvares Cabral não era corinthiano?
-Porque senão ele nunca teria conquistado a américa.

O Banguelo

A mãe chega ao pai com cara de feliz assustada segurando a mão de seu filho de 1 ano e fala e fala :

- Ontem nasceu o primeiro dente e ele falou pela primeira vez !!

- E o que o nenem disse ?

- Queblei o dente!


PIADAS SOBRE O CORINTHIANS

“Corinthians é igual a Dercy Gonçalves – 100 anos fazendo a gente rir!”
“Perder uma Libertadores é humano, perder todas é corintiano.”
“Corinthians é igual tartaruga em cima de árvore – a gente nunca sabe como ela chegou lá, mas sabe que vai cair.”

E por hoje é só, pessoal!

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

LUCIANO DO VALLE

A idade avança e os efeitos vão se fazendo cada vez mais evidentes.
Lembro de uma ocasião, eu com uns 12 anos, em que precisei ir rapidamente da feira do Bairro de Fátima para casa. Na minha cabeça adolescente, "vem rápido" significava correr como o vento (aqui eu pego uma fala de Forrest "Tom Hanks" Gump).
Vários anos depois, já com meus 30 e poucos, ficando barrigudo por causa da cerveja e do sedentarismo, perguntem se aguento correr vinte metros. É fazer isso e demorar bastante para recuperar o fôlego. Ora, direis, é só uma questão de que se vá a uma academia. O negócio é que um de meus defeitos é ser diariamente seduzido pelo canto das sereias. E elas, aparentemente, não prezam a qualidade de vida.
Todo esse preâmbulo para tratar de Luciano do Valle. Acabo de saber que o narrador foi afastado da Bandeirantes por causa de "problemas psicológicos". Parece que, no jogo Santos x Palmeiras, o jornalista cometeu muitas gafes e trocou nomes e posições de alguns jogadores. E dizem que na última Copa do Mundo o indivíduo deu tanto trabalho nesse sentido que acabou sendo dispensado nos últimos dias.
O esporte brasileiro muito deve a iniciativas de Luciano do Valle. Foi graças a ele que o Brasil ficou sabendo da Fórmula Indy e das 500 Milhas de Indianápolis. Graças a ele, Adilson Maguila Rodrigues tornou-se um fenômeno do boxe mundial, com direito a lutar pelo título mundial dos pesos-pesados. E muitos de nós ainda se lembram com muito carinho da Seleção Brasileira de Masters. Mas como o peso da idade afeta todos os seres humanos - inclusive o próprio Maguila, que hoje sofre do Mal de Parkinson -, Luciano também vai sentindo as consequências do peso da idade. Afinal, já são 68 anos.
É nesse ponto que a qualidade de vida aos 30 e poucos deve fazer a diferença.
Fica a lição. Não apenas para mim. Mas principalmente.

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

DISTORÇÕES

Acredito que este mundo de meu Deus começou a ser marcado pelas distorções quando o homem passou a se interessar pela concentração de riquezas.
Enquanto em uma escola da rede particular de ensino daqui de São Luís o professor emprega recursos da mais avançada tecnologia para ministrar suas aulas, muitas crianças não conseguem sequer uma vaga na rede pública.
Agora, vejo em um site que determinada passista de uma escola de samba em São Paulo desfilará com um sapato de cinco mil reais.
Falei ainda há pouco pelo msn com uma amiga. Contei-lhe essa história, e ela me disse o seguinte:
"E eu aqui, ralando para apurar 1.000 reais no fim do mês".
Porque ela usou a abordagem errada. Em vez de se preocupar com especializações e diplomas, devia seguir o exemplo da passista. Essa minha amiga também é uma mulata de parar o trânsito. Tenho certeza de que se daria muito melhor requebrando seu corpo maravilhoso.
E como afirma uma outra boa amiga, quem nasce pobre e feio tem mais é que ir estudar.
Neste mundo de meu Deus em que imagem e aparência são boa parte das regras do jogo para certas pessoas serem mais felizes do que outras, há uma certa (e insólita) razão no que me dizem as pessoas que não foram criadas para mostrar os peitos e a bunda para o brasileiro tarado se acabar no banheiro com a prática do onanismo.

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

DAS VAIDADES

"A vaidade quer aplauso".
Essa frase é do escritor, pintor e escritor italiano Massimo d'Azeglio (1798-1866) e se ajusta perfeitamente a uma notícia que acabei de ler na Internet.
Ângela Bismarchi, sempre ela, pretende fazer uma cirurgia plástica que teoricamente a deixará com o sorriso "igual" ao da Mona Lisa de Leonardo Da Vinci.
Ângela é uma desses fenômenos com seu próprio movimento de translação. Uma vez por ano, por meio de sua assessoria de imprensa, ela "planta" na mídia uma notícia a respeito de mais uma das tantas alterações que promove em seu corpo em tempos de Carnaval para chamar a atenção.
O que nos leva a algumas reflexões.
Logo de cara, faço um control c, control v básico e lhes ofereço um trecho do ponto de vista a respeito do que diz a Bíblia sobre o corpo humano, oferecido pelos autores do site http://www.jesusvoltara.com.br.
Deus é o Criador do corpo humano. A Bíblia diz em Salmos 139:14 “Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.”
O nosso corpo deve ser um sacrifício vivo. A Bíblia diz em Romanos 12:1 “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
No sentido espiritual o nosso corpo pertence a Deus e é considerado o seu Templo. A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:19-20 “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.”

"O nosso corpo deve ser um sacrifício vivo". Interessante. Dá o que pensar. Li em algum lugar que o ser humano deseja dominar seu invólucro carnal. Tatuagens, piercings, próteses de silicone e outros penduricalhos ou cosméticos servem para tornar o corpo atraente aos olhos do próprio dono e, principalmente, aos de quem está observando.
E se o assunto é fazer sacrifícios em nome da vaidade ou mesmo para cultivar o orgulho e o amor-próprio, lanço aqui a questão: até que ponto figuras como Ângela Bismarchi, que ganham bastante dinheiro com o que é aparente e efêmero, podem chegar no sentido de se autopromoverem com cirurgias e outras modificações significativas?

terça-feira, fevereiro 07, 2012

DICKENS - 200 ANOS

Para começo de conversa, Dickens foi um visionário.
Sabem como é que um homem dotado de vislumbres do amanhã faz para se consagrar entre seus contemporâneos e perpetuar seu nome na História? É desse jeito: dar forma a obras-primas que a maioria das pessoas considera absurdas antes que saiam da mente ou da prancheta.
E Dickens foi um visionário porque criou a novela e os seriados televisivos modernos.
Deve ter acontecido assim: alguma de suas ótimas histórias talvez não tivesse obtido os aplausos imediatos do público e da crítica. É um exercício de imaginação de nossa parte, claro, mas fico a imaginar Charles sentado à sua mesa de trabalho e dizendo de si para consigo: "Vem cá, porque é que não faço algo em série? Algo que prenda a imaginação do leitor até o episódio seguinte"?
"À espera de um milagre", de Stephen King, nasceu com essa proposta. E o mestre de "Tripulação de esqueletos" não deixou de dar o devido crédito a seu "mentor":
"Houve uma ou duas ocasiões em que perguntei a mim próprio se Charles Dickens teria sentido a mesma coisa, com a esperança de que as questões levantadas pelo enredo encontrassem as respostas em si mesmas; suponho que ele deve ter passado pela mesma coisa. Felizmente para ele, Deus concedeu ao velho Charles um pouco mais no departamento do talento".
E esse talento se cristaliza com este trecho de "Um conto de Natal":
– Bom Natal, meu tio, e que Deus o ajude! – exclamou uma voz jovial.
Era a voz do sobrinho de Scrooge, cuja entrada no escritório fora tão imprevista, que este cordial cumprimento
foi o único aviso com que o rapaz se fizera anunciar.
– Tolice! Tudo isso são bobagens!
O sobrinho de Scrooge, que havia caminhado apressadamente no meio da bruma gélida, tinha o rosto incendiado
pela corrida. Seu rosto simpático estava vermelho, os olhos brilhavam, e, quando falava, seu hálito quente transformava-
se numa nuvem de vapor.
– Natal, uma bobagem, meu tio? Parece que o senhor não refletiu bem!
– Ora! – disse Scrooge. Feliz Natal! Que direito tem você, diga lá, de estar alegre? Que razão tem você de estar
alegre, pobre como é?
– E o senhor – respondeu alegre e zombeteiramente o sobrinho –, que direito tem de estar triste? Que razão tem
o senhor de estar acabrunhado, rico como é?
Não encontrando no momento melhor resposta, Scrooge repetiu novamente:
– Tolice! Tudo isso são bobagens!
– Vamos, meu tio! Não se amofine! – disse o jovem.
– Como não me amofinar, – replicou o tio, – quando vivemos num mundo cheio de gente ordinária? Feliz Natal!...
Que vá para o diabo o seu feliz Natal! Que representa para você o Natal, a não ser uma época em que você é
obrigado a abrir o cordão da bolsa já magra? Uma época em que você se faz mais velho um ano e nem uma hora
mais rico? Em que você, fazendo um balanço, verifica que ativo e passivo equilibram, sem deixar nenhum resultado?
– Se fosse eu quem mandasse, – continuou Scrooge indignado, – cada idiota que percorre as ruas com um “feliz
Natal” na ponta da língua seria condenado a ferver em sua marmita, em companhia de seu bolo de Natal, e a ser
enterrado com um galho de azevinho espetado no coração. Pronto!
– Meu tio! – exclamou o jovem.
– Meu sobrinho, – tornou o tio num tom severo –, pode festejar o Natal a seu modo, mas deixa-me festejá-lo
como me aprouver.

Charles Dickens nasceu no dia 7 de fevereiro de 1812. Aqui no Brasil, já praticamente respiramos o Reinado de Momo. Como será que Dickens se sairia escrevendo sobre o nosso bom e velho Carnaval? Só um outro exercício de imaginação para dar essa resposta.

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

SALVADOR EM TRANSE

Faz alguns dias em que Salvador amanhece pegando fogo. Mas não por causa dos preparativos para o Carnaval, como vem acontecendo aqui em São Luís.
A capital baiana virou um barril de pólvora por causa da greve da Polícia Militar. Por essa razão, a segurança pública de lá virou do avesso, com o aumento absurdo de casos de violência. Até agora, por exemplo, mais de 80 pessoas foram assassinadas. Como se não bastasse, os PMs, revoltados, ocuparam a Assembleia Legislativa local.
O mesmo aconteceu aqui, ano passado. Os militares, contando com a benevolência do Governo do Maranhão e do senhor Arnaldo Melo, ocuparam o Palácio Manoel Bequimão por mais de uma semana. A invasão absurda e a retirada sob negociação ocorreram de forma pacífica. Já na Bahia a tendência é de que o Exército expulse os paredistas, se possível sem hostilidades, mas se não pode ser à força que não vai ter problema.
Greves são importantes, sem a menor sombra de dúvida. Se bem conduzida, servem como instrumento de diálogo entre empregados e empregadores - ou os representantes destes. Agora, quando são utilizadas para bagunçar o coreto, as consequências desabam na cabeça de quem não tem nada a ver com a querela - o povão.
Esperemos que o desastre ocorrido na Bahia se resolva da melhor maneira possível.

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

ESCOLA PARA QUÊ?

Vejo na internet que alguns dos grandes nomes da história contemporânea simplesmente não gostavam de ir para a escola.
Como diria a Magda, esse assunto é uma faca de dois legumes. Ninguém desconsidera a importância da educação formal. É o primeiro contato da criança com o mundo, por intermédio dos livros.
Hoje, com o avanço das tecnologias e a globalização exigindo que seus protagonistas se qualifiquem cada vez mais, a instrução básica (a alfabetização e seus processos subsequentes), é imprescindível que a pessoa se torne uma criatura dotada de intelecto suficiente para compreender tudo o que deve ser aprendido nas mais diversas áreas do conhecimento.
Mas, como para tudo há um porém, existem pessoas que acabam adquirindo determinado tipo de inteligência sem a necessidade de sentarem-se em uma carteira escolar.
Vejam o caso dos grandes jogadores de futebol. Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Zico, Roberto Dinamite, Romário e tantos outros deixaram as tabuadas e gramáticas de lado e foram tratar de se estabilizar na vida.
Mas eles fazem parte de uma minoria. Como fazemos parte de uma meritocracia, o importante mesmo, para qualquer pessoa, "é comer livro". Há de fato inteligências que, de uma forma ou de outra, não cabem em uma sala de aula. No entanto, alguns "sacrifícios" em nome do desenvolvimento deste país devem ser feitos de bom grado.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

A TENDÊNCIA É PIORAR

Para começo de conversa, o sistema de transporte coletivo de São Luís do Maranhão sempre foi ruim.

Lembro dos meus tempos de colégio. Eu tinha entre dez e onze anos quando aprendi, sozinho, a entrar em um ônibus para ir ao bom e velho Meng. Saía de casa, na saudosa Rua Professor Mata Roma, acessava a não menos memorável Rua 15 – onde morava a inesquecível Rosângela – e a partir daí seguia até o ponto final dos coletivos que serviam ao Bairro de Fátima.

Não morávamos muito longe do Centro, mas a impressão que dava é que a distância era maior. Muitos anos depois, já residindo na Cidade Operária e precisando ir à UFMA, passei muito sufoco me espremendo em verdadeiras latas de sardinha. Quando eu era garoto, parecia ser muito pior. O que eu via era que o Bairro de Fátima ficava do outro lado da cidade, de tanto que o lotação parava para recolher passageiros.

Uma vez, tomei uma suspensão justamente por isso. Na época, chegar atrasado à escola não era regra e sim exceção. Até que um dia a tolerância da diretoria terminou, e eu acabei entrando em um grupo de alunos “relapsos”. Em casa, fui acusado de “dormir demais”. Com essa falta de apoio, o jeito era me esforçar para não cometer mais uma vez o mesmo “erro”.

O certo mesmo é que, se você não nascer em berço de ouro nem acertar de cara em uma Mega-Sena acumulada de 60 milhões, o jeito é virar refém do sistema de transporte coletivo. Hoje mesmo, um dia após a confusão ocorrida no Terminal de Integração do São Cristóvão, passei por uma situação constrangedora.

Quando o ônibus da linha Jardim Tropical/Santos Dumont aproximava-se do Parque do Bom Menino, o motorista simplesmente estacionou em um posto de combustível e instruiu o cobrador a “colocar os passageiros em outro carro”. O ônibus apresentou qualquer problema mecânico, não informado, e ficou por isso mesmo. E assim foi feito. Entre mortos e feridos, salvaram-se os que nada têm a ver com os defeitos mecânicos apresentados por veículos que deveriam ter sido aposentados há séculos. E a tendência, lamento constatar, é que essa esculhambação piore.

Agora, o mais engraçado – e triste – é que os motoristas e cobradores se passam por vítimas do sistema, quando não passam de colaboradores. As greves que protagonizam não passam de um recurso dos empresários que os comandam no sentido de pressionarem a Prefeitura a aumentarem o preço das passagens. Assim, deliram esses imbecis, podem encontrar um jeito de aliviar os “prejuízos” que encontram ao gerirem o sistema que eles mesmos tornaram precário.

Mas ainda não aconteceu em São Luís a Grande Crise. Como ocorre em Recife, em Teresina, em localidades nas quais a população parte para cima do sistema. Ônibus apedrejados e incendiados, um verdadeiro clima de guerra civil.

Talvez seja este o choque de que se precisa, aqui na Ilha, para melhorar a situação do transporte coletivo de São Luís.