terça-feira, janeiro 08, 2008

Veja a armadura do Homem de Ferro em ação



Especialista em efeitos visuais, Tracy Nicole Irwin colocou na Internet uma espécie de portfólio em vídeo, no qual mostra trechos de pós-produção de filmes em que trabalhou, como O Labirinto do Fauno e Piratas do Caribe 3. Tracy Nicole está virando notícia porque no vídeo há testes de Homem de Ferro.
Fica difícil saber se ela está mesmo envolvida na produção. Mas como há uma ótima cena rápida ali no meio mostrando a armadura levantando vôo, não resistimos. Assista logo abaixo, na galeria ("Teste de animação").
A estréia do filme, dirigido por Jon Favreau e estrelado por Robert Downey Jr., Terrence Howard, Gwyneth Paltrow e Jeff Bridges, acontece em 2 de maio.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

O SANTO GRAAL


O Cálice Sagrado em que Jesus teria bebido é um mistério muito maior do que uma simples leitura de romances arthurianos pode revelar. Ele teria realmente existido? Resistiu ao tempo? Quem eram seus guardiões?
Em um país de maioria católica como o Brasil, a figura do Graal é tida, comumente, como a da taça que serviu Jesus durante a Última Ceia e na qual José de Arimatéia teria recolhido o sangue do Salvador crucificado proveniente da ferida no flanco provocada pela lança do centurião romano Longino ("Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados perfurou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água" - João19:33-34). A Igreja Católica não dá ao cálice mais do que um valor simbólico e acredita que o Graal não passa de literatura medieval, apesar de reconhecer que alguns personagens possam realmente haver existido. É provável que as origens pagãs do cálice tenham causado descontentamento à Igreja. Em Os mistérios do Rei Artur, Elizabeth Jenkins ressalta que "no mundo do romance, a história era acrescida de vida e de significado emocional, mas a Igreja, apesar do encorajamento que dava às outras histórias de milagres, a esta não deu nenhum apoio, embora esta lenda seja a mais surpreendente do ponto de vista pictórico. Nas representações de José de Arimatéia em vitrais de igrejas, ele aparece segurando não um cálice, mas dois frascos ou galheteiros". Alguns tomam o cálice de ágata que está na igreja de Valência, na Espanha, como aquele que teria servido Cristo mas, aparentemente, a peça data do século XIV. Independente da veneração popular, esta referência é fundamental para o entendimento do simbolismo do Santo Graal já que, como explica a própria Igreja em relação à ferida causada por Longino, "do peito de Cristo adormecido na cruz, sai a água viva do batismo e o sangue vivo da Eucaristia; deste modo, Ele é o cordeiro Pascal imolado".
Origem - A etimologia da palavra Graal é um tanto duvidosa, mas costuma-se considerá-la como oriunda do latim gradalis - cálice. Com o brilho resplandecente das pedras sobrenaturais, o Graal, na literatura, às vezes aparece nas mãos de um anjo, às vezes aparece sozinho, movimentando-se por conta própria; porém a experiência de vê-lo só poderia ser conseguida por cavaleiros que se mantivessem castos. Transportado para a história do Rei Arthur, onde nasce o mito da taça sagrada, encontramos o rei agonizante vendo o declínio do seu reino. Em uma visão, Arthur acredita que só o Graal pode curá-lo e tirar a Bretanha das trevas. Manda então seus cavaleiros em busca do cálice, fato que geraria todas as histórias em torno da Busca do Graal. É interessante notar que a água é uma constante na história de Arthur. É na água que a vida começa, tanto a física como a espiritual. Arthur teria sido concebido ao som das marés, em Tintagel, que fica sob o castelo do Duque da Cornualha; tirou a Bretanha das mãos bárbaras em doze batalhas, cinco das quais às margens de um rio; entregou sua espada, Excalibur, ao espírito das águas e, ao final de sua saga, foi carregado pelas águas para nunca mais morrer. Certo de que sua hora havia chegado, Arthur pede a Bedivere que o leve à praia, onde três fadas (elemento ar) o aguardam em uma barca. "Consola-te e faz quanto possas porque em mim já não existe confiança para confiar. Devo ir ao vale de Avalon para curar a minha grave ferida", diz o rei. Avalon é a mítica ilha das macieiras onde vivem os heróis e deuses celtas e onde teria sido forjada a primeira espada de Arthur - Caliburnius. Na Cornualha, o nome Avalon - que em galês refere-se à maçã - é relacionado com a festa das maçãs, celebrada durante o equinócio de outono. Acreditam alguns que Avalon é Glastonbury, onde tanto Arthur quanto Guinevere teriam sido enterrados. A abadia de Glastonbury, onde repousaria o casal, é tida também como o lugar de conservação do Graal.

domingo, janeiro 06, 2008

Dirceu está "possuído pelo ódio"

Yala Sena
Direto de Teresina

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), reagiu às críticas do ex-ministro José Dirceu (PT-SP) e o classificou como uma pessoa "possuída de ódio" e frustrada. Em entrevista à revista Piauí, Dirceu afirmou que o PT do Rio Grande do Sul comprou sua sede em Porto Alegre com dinheiro de caixa 2, ou seja, com recursos não declarados.

"Eu mando esse recado para ele, José Dirceu: eu não tenho talento para gaiatice e para o humorismo, mas existem pessoas que como José Dirceu, que estão tão possuídos pelo ódio e pelo ressentimento que confundem humor com gaiatice. Eu sou um homem bem-humorado e não será José Dirceu que irá tirar o meu humor", disse o senador em resposta ao ex-ministro, que, na mesma entrevista à Piauí, chamou Garibaldi de "gaiato".

Segundo o presidente do Senado, José Dirceu está dominado por um sentimento de "frustração" e de "ressentimento", o que ele considerou como o "pior sentimento para um homem público".

O senador disse que José Dirceu precisa se lembrar que foi "expelido do Congresso" ao ser cassado e que ele está respondendo a uma ação penal. "Eu acho que antes dele vir atirar pedras nos outros. Ele precisa responder e prestar contas à Justiça".

sábado, janeiro 05, 2008

Busca por extraterrestres continua

La Vanguardia

Já faz 25 anos que o planeta foi tomado pela ET-mania. O feioso e terno extraterrestre do cinema alimentou a quimera de conhecer seres vindos de fora do planeta. Nos últimos anos, porém, as pessoas falam menos em extraterrestres. No entanto, os cientistas afirmam que jamais abandonaram sua busca por vida em outros mundos. E não renunciaram à esperança de encontrá-la.

Até que ponto a visão sobre a vida extraterrestre mudou, nos últimos 25 anos? "O que mudou é que houve um momento no qual a busca de vida, inteligente ou não, terminou confundida com as histórias de discos voadores, que engordaram os lucros dos estúdios. Isso causou retração a muitos pesquisadores. Mas, especialmente nos últimos anos, a astrobiologia recuperou as forças, analisando a origem da vida no universo e os lugares em que ela pode existir ou ter existido. Mais tarde verificaremos se essa vida é ou não inteligente. Não acredito que vá demorar muitos anos para que indícios de vida sejam localizados", afirma Jordi Isern, diretor do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha.

"O que mais mudou é que, há 25 anos, não existia a tecnologia hoje disponível para buscar vida fora do Sistema Solar ou detectar planetas em outros sistemas, ou metano e oxigênio, sinais de vida, nesses planetas", opina Luis Costa, diretor científico dos telescópios robotizados do Centro de Astrobiologia de Madri. "Agora conhecemos melhor os padrões da vida terrestre e por isso estamos mais capacitados a buscar indicações de vida em outros mundos".

Costa admite que cada resposta encontrada suscita novas questões: será que a vida à maneira da Terra é a única possível? Haverá vida na zona de habilitabilidade das estrelas (um raio específico que determine a presença de condições que permitam a vida)? "Na Terra mesma", ele diz, "somos surpreendidos a cada dia por organismos que vivem em condições extremas (extremófilos) - em fossas abissais, em águas ácidas... Quando descobrimos planetas fora do Sistema Solar, vemos que os modelos de nosso sistema não se aplicam. Por exemplo, existem planetas de grandes dimensões em órbita muito próxima de uma estrela central".

"Hoje, continuamos sem prova de que exista vida fora da Terra, mas existem planetas e satélites que merecem exploração em nosso sistema, pois se acredita que possam abrigar ou ter abrigado vida, já que eles continham água - como Marte, no passado. Poderemos ir mais longe e explorar planetas fora do sistema, à medida que a tecnologia avance", disse Agustín Sánchez Lavega, professor de ciências planetárias da Universidade do País Basco. "O primeiro objetivo é encontrar em outro sistema solar um planeta com condições semelhantes às da Terra, por exemplo em termos de distância da estrela central. Creio que isso será realizado dentro de alguns anos", afirma Cuesta.

Dada a imensidão do universo, não seria estranho que exista vida, inteligente ou não, apenas na Terra? Diante da pergunta, Isern reconhece a lógica da questão, mas recorda o chamado paradoxo de Fermi (um dos país da Física moderna); "Se houvesse vida inteligente em outros lugares, se ela fosse um fenômeno generalizado, por que eles não teriam nos visitado?" "Encontraremos alguma coisa, um dia", ele afirma. "Existem cálculos de probabilidade que apontam 2020 como data para que as condições necessárias se tenham desenvolvido. Há tantas galáxias, bilhões de estrelas e planetas. Decerto parece estranho que só exista vida na Terra, mas também seria possível perguntar por que deveria existir vida em outros planetas, se levarmos em conta que seu desenvolvimento requer diversas condições complexas", diz Sánchez Lavega. "Os três elementos básicos da vida são o carbono (para formar moléculas complexas); a água em forma líquida (o melhor solvente dessas moléculas) e alguma forma de energia. E, mesmo que os ingredientes existam, há a possibilidade de que vida não se desenvolva. Não conseguimos até agora criá-la em laboratório".

Os cientistas procuram vida de acordo com os parâmetros terrestres. Sánchez Lavega sustenta que não poderiam existir outras formas de vida, já que os 118 elementos químicos conhecidos por aqui também são aqueles que começamos a identificar fora da Terra. "Não foram encontrados outros elementos, e por isso a vida em outros lugares deveria se basear em parâmetros semelhantes aos terrestres", disse. Ele considera impensável a possibilidade de que o silício faça o papel do carbono para o desenvolvimento da vida, por exemplo.

Outra coisa, aponta, seriam as condições de desenvolvimento dessa vida ou o momento de evolução no universo. Os cientistas recordam que a Terra existe já há milhões de anos, e que nem sempre existiu vida no planeta, ou essa vida se limitou, por milhões de anos, a organismos monocelulares. Talvez outros planetas estejam em fase inicial de desenvolvimento, como a que a Terra um dia viveu. Ou tenham atingido fases de desenvolvimento avançadas em milhões de anos com relação à nossa, sobre as quais tudo ignoramos.

Tradução: Paulo Migliacci ME

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Informe Idéias

E Manoel já fez 91...

Planejado para sair quando o poeta Manoel de Barros completasse 90 anos, em 16 de dezembro de 2006, a antologia de reportagens sobre sua obra, organizada pelo professor de literatura da UnB Adalberto Müller está "na geladeira" da Record. Segundo a editora, alguns autores ainda não liberaram as autorizações.

Kapucinski virtual

"A grande viagem de Kapuscinski" é o tema do primeiro seminário virtual do site Boomerang (), especializado em literatura latino-americana. Morto este ano, aos 75 anos, o jornalista polonês Ryszard Kapuscinski é considerado um dos maiores repórteres do século 20. Foi correspondente de guerras de 1958 a 1981, cobrindo 17 golpes de Estado e 12 revoluções no mundo. O repórter recebeu cinco prêmios internacionais pela intensa produção literária. Dele, a Companhia das Letras publicou Minhas viagens com Heródoto e O imperador, entre outros. e agora tem homenagem em forma de curso on line ministrado pelo cronista da revista The New Yorker, Jon Lee Anderson, e dos escritores Sergio Ramírez, Tomás Eloy Martínez, Manuel Vicent e Erich Hackl. Inscrições gratuitas no site.

Ah, Minas Gerais...

A historiografia de Minas Gerais finalmente ganha obra completa: a coleção História de Minas Gerais, pela editora Autêntica, em parceria com a Companhia do Tempo. As Minas setecentistas, em dois tomos organizados por Maria Efigênia Lage de Resende e Luiz Carlos Villalta, são os primeiros a serem lançados. Nos dois volumes, foram reunidos estudos produzidos em universidades do Brasil e do exterior. Estão lá a política, a administração, a religiosidade, a economia, a escravidão, as artes, as ciências, as técnicas, a educação e a literatura do século 18 - uma análise da história de Minas no Brasil Colônia.

Prêmio Cunhambebe

O prazo da inscrição para o Prêmio Cunhambebe de Literatura Estrangeira - melhor obra de ficção estrangeira e contemporânea traduzida e publicada no Brasil - terminará no dia 31 de janeiro, para as que foram publicadas no segundo semestre de 2007. Só podem participar obras em sua primeira edição no Brasil e que tenham sido lançadas em seu país de origem há, no máximo, 10 anos. A organização do prêmio entende por estrangeiro "um livro escrito por um não-brasileiro, originalmente publicado fora do Brasil e numa língua que não seja o português do Brasil".

Calor loko

Direto de Assunção, o escritor Douglas Diegues comemora o sucesso do encontro interfronteiras que reuniu no início de dezembro os expoentes do movimento Portunhol Selvagem. Naturalmente, o informe de Diegues vem escrito na nova língua: "El calor durante los três dias foi intenso. La Egípcia del Crato dizia nunca ter visto um kalor tan loko. Noches de 38 grados bajo las estrellas del Puerto. Pero lo ininteligíbel es como los escritores paraguaios sem-aire-condicionado produzem bem mais que los com-aire". O jornalista Xico Sá, presente ao encuentro, definiu assim as atividades à beira da baía do Rio Paraguai: "Nem o Bolaño seria capaz de imaginar tanta selbageria". Em breve, mais Portunhol Selvagem no Idéias.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Chilenos deixam suas casas após erupção de vulcão


Agência EFE



SANTIAGO DO CHILE - Centenas de habitantes do povoado de Melipeuco, na região chilena da Araucanía, saíram de casa e passaram a noite em abrigos improvisados devido à erupção do vulcão Llaima, informaram nesta quarta-feira as autoridades.

O Llaima, de 3.210 m de altitude, entrou em erupção às 19h20 de Brasília da terça-feira e lançou nuvens de cinzas, fumaça, além de várias correntes de lava até as 2h de Brasília de hoje, disse à rádio Cooperativa Edgardo Barros, prefeito de Melipeuco, o povoado mais exposto à atividade vulcânica.

A coluna de fumaça e cinzas subiu 3 km sobre a cratera do vulcão, situado 76 km ao leste de Temuco e a cerca de 700 km de Santiago, na Cordilheira dos Andes.

terça-feira, janeiro 01, 2008

Chagas abertas a ferro e fogo

Duílio Gomes Jornalista e escritor

Se cada crime bárbaro praticado no Brasil gerasse um livro, teríamos uma infindável biblioteca formada por testemunhos extremamente indignados. Um desses volumes seria O massacre , do escritor e tradutor paulista Eric Nepomuceno, o relato detalhado de um dos crimes mais hediondos praticados no país. Há 11 anos, em 17 de abril de 1996, a polícia militar do Pará - o mesmo Estado que destrói suas florestas e prende mulheres e menores em celas masculinas - assassinou, a sangue frio, 19 trabalhadores rurais em Eldorado do Carajás. Eric Nepomuceno revela que semelhante brutalidade só presenciou em El Salvador, quando cobriu a guerra civil daquele país da América Central, entre 1979 e 1983.

As chagas dessa barbárie ficam ainda mais expostas ao leitor nas fotos de Sebastião Salgado. Todas em preto e branco, elas promovem uma parceria de impacto com o texto de Nepomuceno.

Durante o trabalho de armar e escrever este livro consultei uma enorme quantidade de material nas mais diferentes fontes - conta o autor. - Queria saber desde antecedentes até análises acadêmicas sobre a questão dos conflitos da terra no Brasil, além, é claro, de verificar material de imprensa.

54 horas de gravações

Inquéritos policiais, em torno de 20 mil páginas, o processo criminal em si, os dois julgamentos ( que deixaram os culpados impunes), reportagens, livros, relatórios, boletins e depoimentos - 54 horas de gravações - serviram de base para Nepomuceno compor as 214 páginas desse libelo capaz de sacudir os nervos dos mais insensíveis.

O autor adverte que não se deve usar palavras como "incidente", "choque" ou "confronto" para definir o que aconteceu entre a polícia militar e os trabalhadores rurais naquele 17 de abril na Curva do S.

-Aquilo foi uma carnificina brutal - desabafa o autor. - As fotos que ilustram os laudos periciais dos cadáveres são um primor de barbárie: corpos mutilados, cabeças destroçadas. Foi como se não bastasse disparar contra alguém desarmado: era preciso mais. Era preciso desafogar uma fúria descontrolada e estabelecer de uma vez e para sempre qual era a punição que iria além da morte.

Desde o início do livro, Eric Nepomuceno questiona as razões que levaram a polícia a promover o que ele mesmo chama de sanha desmedida contra os sem-terra e a frieza da autoridade maior que ordenou essa força policial a desobstruir a ferro e fogo uma estrada bloqueada por integrantes do MST do Pará que apenas reivindicavam um direito constitucional.

- Nas duas pontas ( quem mandou, quem executou) a dramática reedição de um hábito enraizado no que há de pior das tradições brasileiras: a justiça feita pelas próprias mãos, a mando e na defesa dos interesses de determinados grupos, e às margens da Justiça - sintetiza Nepomuceno, que também aponta, na base da tragédia, um vício antigo no país - a mistura do que é público e do que é privado. Uma polícia absolutamente despreparada e mal paga - um canal de entrada para a corrupção - defende, acima dos códigos, os interesses de fazendeiros, grileiros e comerciantes.

Papéis e títulos

Na imensidão do Pará coexistem conflitos exacerbados, crimes, violência desumana e impunidade. Ali a propriedade da terra está sempre em disputa porque tudo é meio confuso quando se trata de papéis e títulos. Os desmatamentos são feitos à luz do dia, sem temor da justiça. É quando florestas inteiras se transformam em pastos, carvoarias e plantações de soja. O trabalho escravo é regra geral, como provam estatísticas de instituições ligadas à Igreja e relatórios da OEA e dos sindicatos de trabalhadores rurais. No comando do batalhão de 155 policiais que assassinaram os trabalhadores rurais, o coronel Pantoja.

Por ser o comandante do 4º batalhão da PM do Pará - explica o autor - foi o chefe máximo da operação. Partiu dele a ordem dada ao major Oliveira: que só começasse a disparar depois de ouvir a tropa de Marabá atirando.

Um livro lúcido e corajoso, O massacre deve ser lido sem pressa. Mas com revolta.