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quarta-feira, outubro 10, 2012

Cerveja sem álcool é cerveja?


sady homrich



10/10/2012 - 03h48

Desde que a cerveja sem álcool apareceu no mercado nacional, em 1991, sempre foi motivo de polêmica. "Cerveja sem álcool não é cerveja". Errado. É, sim, uma alternativa para quem quer evitar os efeitos inerentes ao consumo de álcool.
Há pelo menos três processos de produção com diferentes princípios técnicos para o mesmo objetivo: manter o frescor e o sabor da bebida aproximando o teor alcoólico do zero. Um teor de álcool de até 0,5% é aceito em vários países para designar uma cerveja que contenha o termo "sem álcool" no rótulo.
Além disso essas cervejas costumam ser bem menos calóricas que as tradicionais, como a alemã Clausthaler, que recentemente chegou ao Brasil com zero de álcool, amargor pronunciado e sabor agradável nas versões Classic e Amber.
Para quem deseja mais intensidade no sabor, a escocesa BrewDog Nanny State (0,5% de álcool) tem doses generosas de lúpulo. A Schneider Weisse, marca bávara de cervejas de trigo, tem na TAP 3 a segunda mais consumida entre seus rótulos de 0,3% de teor de álcool, indicando crescimento da demanda.
Mas mudança nas regras estão acontecendo. Há alguns meses, o Ministério Público Federal, a partir de uma denúncia de Minas Gerais, vem notificando cervejarias e importadoras para que elas alterem seus rótulos, por um termo de ajustamento de conduta, que garanta informações corretas nos rótulos.
A partir de agora, procure cervejas com o termo "leve" ou "baixo teor alcoólico" para encontrar aquelas que são consideradas, na Europa, cervejas sem álcool.
Schneider Weisse TAP 3 Mein Alkoholfreies
Kelheim, Alemanha
Estilo Weizenbier leve
Teor alcoólico 0,3%
Preço R$ 14,60
Onde Casa Santa Luzia (al. Lorena, 1.471; tel. 0/xx/11/3897-5010)
Marke Clausthaler
Radeberg, Alemanha
Estilo Sem álcool
Teor alcoólico 0%
Preço R$ 10,50
Onde Cervejoteca (r. Sena Madureira 659, Vila Mariana; tel. 0/xx/11/5084-6047)
Dica do burgomestre
O livro "Vinhos Versus Cervejas - Uma Comparação Histórica, Tecnológica e Social", de Charles Bamforth, já conhecido dos aficionados em harmonização, foi traduzido e lançado pelo Senac. Ele traz informações que podem ajudar na hora de escolher a bebida que pode acompanhar mais prazerosamente sua refeição.
Serviço
Vinhos versus Cervejas
Editora Senac São Paulo
Preço R$ 39,90
Número de páginas 280
Onde comprar Livraria do campus universitário do Senac Santo Amaro
av. Eng. Eusébio Stevaux, 823, tel. 0/xx/11/5682-7640
Arquivo pessoal
Formado em engenharia química, Sady Homrich é especialista em cerveja e baterista da banda Nenhum de Nós. Em Porto Alegre (RS), organiza o encontro mensal Extra-Malte, sobre harmonização e novidades do mundo da cerveja. Escreve a cada duas semanas no caderno "Comida".

quinta-feira, setembro 02, 2010

Mergulhadores encontram cerveja de dois séculos no mar Báltico

Garrafas estavam dentro de navio naufragado no início do século XIX
Investigadores que experimentaram gotas do líquido gostaram do sabor

Da Associated Press

Mergulhadores que faziam buscas no mar Báltico encontraram de cerveja de dois séculos dentro de um navio que naufragou.

Bjorn Haggblom, um porta-voz dos investigadores, disse que encontrou algumas garrafas de cerveja perto das ilhas Aland, entre a Finlândia e a Suécia, em julho. Ele disse que os investigadores que experimentaram gotas do líquido escuro e espumoso gostaram do sabor.

O especialista em cervejas sueco Goran Winbergh questionou se a bebida encontrada ainda pode ser consumida, já que a cerveja é perecível.

A cerveja mais velha encontrada ainda em condições de ser bebida é de 1869. As garrafas descobertas agora podem ser mais antigas, do início do século XIX.