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sábado, setembro 10, 2011

Vettel, brincando de colecionar poles

Ainda não tinham passado 10 minutos do treino classificatório em Monza quando tuitei: "Vettel desta vez não vai nem fazer suspense pra conseguir a pole..."

Não foi uma previsão complicada. Longe disso. A superioridade do alemão e de seu Reb Bull era nítida, clara, visível ali nas retas e curvas rápidas do Parco di Monza. E não deu outra.

O virtual bicampeão conquistou a 10ª pole em 14 corridas nesta temporada, a 25ª na carreira. Com isso, deixa para trás mitos como Piquet e Lauda e se isola na oitava colocação dessa estatística.

Monza viveu mais um dia ensolarado. Que, logo cedo, começou a viver o domínio da Red Bull.

No terceiro treino livre, deu dobradinha, com Vettel cravando 1min23s170, 0s364 sobre Webber. Massa foi o terceiro, seguido por Hamilton, Button, Rosberg, Schumacher, Alonso...

A sessão classificatória aconteceu com 29ºC no ar, 44ºC no asfalto.

No Q1, Vettel ainda deixou Hamilton brincar um pouco. O inglês fez 1min23s976, 0s026 melhor do que o alemão. Button foi o terceiro, com Alonso em quarto. Massa passou em sétimo. Bruno, em 13º, com Barrichello logo atrás.

Foram cortados Alguersuari, Trulli, Kovalainen, Glock, D'Ambrosio, Ricciardo e Liuzzi.

O Q2 viu a retomada da normalidade lá na frente e uma briga acirrada pelas últimas vaguinhas no top 10.

Vettel logo de cara fez 1min22s914, arrasando a concorrência. Button ficou em segundo, a 0s117. Depois, Hamilton, Rosberg, Alonso, Webber, Schumacher, Massa, Petrov e Bruno.

Sim, lá atrás, na última chance, o brasileiro da Renault arrancou 1min24s157 e conseguiu avançar. Histerias à parte, foi mais um belo trabalho do quase-novato. Que assim, de corrida em corrida, vai mostrando que merece um lugar na F-1.

Barrichello ficou em 13º e foi alijado do treino. Também dançaram Di Resta, Sutil, Maldonado, Pérez, Buemi e Kobayashi.

E veio o Q3.

Na primeira volta, Vettel já fez 1min22s613 e acabou com a brincadeira. Ou não. Porque, como se precisasse reafirmar sua superioridade, ele ainda melhorou o tempo na última volta, para 1min22s275.

Sem adversários, brincou de desafiar a si mesmo.

Hamilton larga em segundo, a 0s450. Button e Alonso formam a segunda fila. Na terceira, Webber e Massa. Petrov sai em sétimo, seguido por Schumacher. Rosberg é o nono. Bruno, que nem foi à pista no Q3, para poupar pneu, sai em décimo. Um erro dele e da Renault, na minha modesta opinião dava pra buscar coisa melhor.

Palpite para amanhã? Já dá para tuitar (e blogar) com quase 24 horas de antecedência. Vettel.

Escrito por Fábio Seixas às 10h12

sábado, agosto 06, 2011

Chefe da Ferrari dá prazo para Massa se recuperar e traça perfil de substituto

06/08/2011 - 15h01
Do UOL Esporte
Em São Paulo

Chefe da equipe Ferrari, Stefano Domenicali aproveitou as férias da Fórmula 1 para palpitar sobre a categoria e a temporada em encontro com jornalistas, apontou Fernando Alonso como o melhor piloto, avisou que Felipe Massa tem um ano e meio para mostrar trabalho e já comentou até como seria o substituto ideal para o brasileiro.

Descansando nos Alpes italianos, Domenicali tratou de elogiar o trabalho de Alonso na temporada com o carro da escuderia italiana e reconheceu os problemas de Massa, avisando que ele tem até o final de seu contrato, no fim da temporada 2012, para mostrar que é capaz de obter bons resultados.

“Fernando sempre oferece algo mais, está claro que seu rendimento é extraordinário. Felipe está tendo um ano difícil, mas acho que nas últimas corridas está melhorando, espero que continue por esse caminho”, afirmou Domenicali ao jornal espanhol As.

“Está claro que não é fácil tendo ao lado o Fernando, mas Felipe deve fazer algo melhor, tem um ano e meio para poder demonstrar suas qualidades e do que é capaz”, completou o chefe da equipe.

Quando foi questionado sobre como seria um possível substituto de Felipe Massa na escuderia a partir de 2013, Domenicali não fugiu de responder à pergunta e traçou o perfil de um piloto mais jovem, mas que tenha experiência.

“O piloto que acompanhar Fernando deve ser jovem, mas com experiência, tem que ser um bom piloto, com ganas de ser campeão, mas não pode ser um jovem que tenha tudo a mostrar, estamos falando da Ferrari, uma escuderia onde a pressão é absolutamente incrível e devemos ter dois pilotos grandes”, afirmou o dirigente.

Stefano Domenicali também apontou que considera Fernando Alonso como o melhor piloto da Fórmula 1 atual, comparando o espanhol ao alemão Sebastian Vettel, atual campeão e líder da temporada, e o inglês Lewis Hamilton, campeão em disputa com Felipe Massa em 2008.

“Para mim Fernando é o melhor porque sempre oferece mais, é um motivador nato, e seu trabalho está muito focado em melhorar. Está claro que Vettel ou Hamilton são grandes pilotos, muito bons, mas Alonso é o melhor. Eles três, sem dúvida, são os melhores do grid”, comentou Domenicali.

segunda-feira, maio 23, 2011

FIA proíbe utilização de asa móvel no túnel de Mônaco

23 de maio de 2011 • 15h45 • atualizado às 16h28

Os pilotos de Fórmula 1 serão proibidos de utilizar a asa móvel dentro do túnel no circuito de Monte Carlo. Quem confirmou a notícia foi o próprio Charlie Whiting, delegado de segurança da FIA, que escutou os pilotos e proibiu o uso do sistema naquele local.

A proibição do uso da asa móvel será entre as áreas de 1350 e 2020 metros, ou seja, o local que compreende o túnel do circuito. A utilização da asa nos outros locais estará liberada e, durante a corrida, muito provavelmente a zona de ultrapassagem será demarcada na "reta" de largada/chegada.

O GP de Mônaco de F1 acontece neste domingo, sob a liderança de Sebástian Vettel, com 118 pontos e quatro vitórias nas cinco provas da temporada.

sexta-feira, abril 01, 2011

Os pagantes

Por Flavio Gomes, especial para o ESPN.com.br Há um injusto preconceito contra os chamados pilotos pagantes na F-1. Basta o cara chegar à categoria com a bolsa cheia de dinheiro de patrocinadores que imediatamente é jogado na vala comum dos que não merecem um lugar. Surgem os arautos da pureza do esporte, bradando contra as injustiças que deixam de fora talentos inquestionáveis que não tiveram a fortuna do berço de ouro ou do mecenato desde tenra idade. Se forem brasileiros os talentos injustiçados, então... Por conta dos desfalques de Bruno Senna e Lucas di Grassi nesta temporada, depois de um ano de estreia que não merece grandes comentários (mais por culpa de suas fraquíssimas equipes, diga-se), os pagantes que arribaram à F-1 foram satanizados pela pachecada. Como pode nosso Bruno não ser titular na Renault? Essa foi a grita geral quando a equipe escolheu Heidfeld para o lugar de Kubica. Mas como Heidfeld não paga nada porque não tem onde cair morto, foi escolhido pelo talento e pela experiência, as baterias se voltaram contra Petrov. Mafioso russo, só está lá por causa da grana da Lada e do Kremlin! Petrov terminou a prova de abertura na Austrália em terceiro lugar. Silêncio na arquibancada. E quem é esse Sergio Pérez, vocês estão loucos? Ah, só chegou lá porque levou grana pesada da Claro e da Telmex, o cara que está pagando é dono da Embratel, por que não o nosso Bruno, que sempre foi patrocinado pela Embratel? Pérez terminou a prova de abertura na Austrália em sétimo e conseguiu fazer a corrida toda com uma única parada. Foi desclassificado depois, OK. Mas já tem olho grande nele. Das equipes de ponta. Silêncio na arquibancada. Pastor Maldonado, bancado pela estatal venezuelana PDVSA, e Jérôme D‘Ambrosio, que chegou com alguma grana possivelmente belga, também entraram na sacola dos demônios que roubam vagas de brasileiros. Oh, que mundo injusto! É uma visão distorcida da realidade, claro. Di Grassi, por exemplo, só conseguiu correr no ano passado porque descolou uns cobres de patrocinadores brasileiros. Barrichello chegou à F-1 no colo da Arisco. Ambos, certamente, tiraram o lugar de alguém menos abonado. Schumacher não teria disputado o GP da Bélgica em 1991 se a Mercedes não tivesse depositado US$ 300 mil na conta de Eddie Jordan. Nem todo pagante merece o que se gasta com ele. Mas isso não quer dizer que todos são ruins. Como se sabe, rasgar dinheiro não é um esporte muito popular no planeta. E se tem alguém que paga para outro alguém correr, é de bom tom procurar entender as razões. E elas passam por apostas em talentos que viram bons investimentos (Arisco, Telmex/Claro, Mercedes), por mecenato puro e simples, por iniciativas nacionalistas (PDVSA, grana da Rússia, do Japão e da Índia), por “paitrocínios” (Diniz, De Cesaris)... Há muitos tipos de pagadores. Uns se dão bem, outros, não. E tem aqueles que nunca precisaram colocar a mão no bolso, nem próprio, nem dos outros, para correr. Exemplos? Massa, Hamilton, Button, Alonso, Kubica, para ficar apenas em alguns nomes da safra atual. A história da F-1 tem dezenas de exemplos de todos os tipos. Por isso, achar que quem paga para correr é ruim por definição e não merece estar onde está é furada. Petrov e Pérez, domingo, justificaram o investimento feito neles. Pode ser que outros não justifiquem. Sempre foi assim, sempre será.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Massa tem problemas com carro no primeiro treino

Luis Fernando Ramos
Publicada em 03/02/2011 às 09:08
EM VALÊNCIA (ESP)

O único dia de testes de Felipe Massa em Valência começou da pior forma possível. Na manhã desta quinta-feira, o brasileiro teve seu primeiro contato com o novo carro da Ferrari, mas por pouco tempo, devido a um princípio de incêndio no F150.

Após completar apenas 12 voltas no circuito de Ricardo Tormo, em Valência, o carro de Massa teve um vazamento de óleo que acabou gerando o problema.

O incidente causou uma interrupção da sessão por bandeira vermelha e o F150 foi recolhido aos boxes para reparos. Até as 12h locais (9h de Brasília), ele ainda não havia voltado à pista.