EFE
Cidade do Vaticano, 14 abr (EFE).- O papa Bento XVI disse hoje que o homem atual vive em um grande estado de confusão sobre quais devem ser as escolhas fundamentais da vida e que existe uma emergência educativa entre as pessoas.
Perante mais de 30 mil pessoas que assistiram à audiência pública das quartas-feiras na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Pontífice falou sobre as tarefas do sacerdote, que disse ser ensinar, mostrar, santificar e governar.
O papa, que dentro de dois dias completará 83 anos, disse que ensinar é uma tarefa "particularmente importante em uma época, como a atual, marcada por uma plena emergência educativa".
"Existe uma grande confusão sobre as escolhas de nossa vida e sobre as perguntas fundamentais, como aonde vamos e quais são os valores verdadeiramente permanentes. Nascem e desaparecem filosofias contrárias que demonstram confusão sobre o viver", afirmou o papa.
Bento XVI manifestou que a obrigação do sacerdote é mostrar a luz de Deus "na confusão de nosso tempo".
"O sacerdote jamais deve ser homologado nem homologável a uma cultura ou mentalidade dominante, mas mostrar a única novidade capaz de realizar uma autêntica e profunda renovação dos homens, ou seja, que Cristo é o vivente, é o Deus próximo, o Deus que trabalha na vida e pela vida no mundo", ressaltou.
O papa acrescentou que ninguém pode escolher o sacerdócio para alcançar a segurança na vida, para conquistar uma posição social. "O sacerdócio é a resposta à ligação do Senhor, à Sua vontade, para se transformar em anunciante não em uma verdade pessoal, mas em Sua verdade".
"É CLARO QUE, COMO TODO ESCRITOR, TENHO A TENTAÇÃO DE USAR TERMOS SUCULENTOS: CONHEÇO ADJETIVOS ESPLENDOROSOS, CARNUDOS SUBSTANTIVOS E VERBOS TÃO ESGUIOS QUE ATRAVESSAM AGUDOS O AR EM VIAS DE AÇÃO, JÁ QUE A PALAVRA É AÇÃO, CONCORDAIS?" CLARICE LISPECTOR - "A HORA DA ESTRELA"
quarta-feira, abril 14, 2010
terça-feira, abril 13, 2010
Superesportiva Bimota DB7 tem apenas cinco exemplares no Brasil

Da Infomoto
Quadro tubular, baixo peso, freios de competição, ciclística impecável e posição de pilotagem esportiva - uma moto praticamente pronta para a pista. Assim pode ser resumida a Bimota DB7 (fotos), que, até hoje, mais de 30 anos após a criação da marca, perpetua a filosofia dos três fundadores que dão nome a Bimota: Valério Bianchi, Giuseppi Morri e Massimo Tamburini. E mesmo já tendo mudado de mãos, a pequena fábrica italiana de Rimini conserva os valores de seus fundadores, como provou a superesportiva DB7 mesmo antes de entrar na pista do autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo.
Além de seu design italiano de muito bom gosto, chamam atenção os detalhes da construção da DB7. Na carenagem em fibra de carbono, encontra-se o conjunto óptico formado por dois faróis elipsoidais. As setas dianteiras são integradas aos espelhos retrovisores, e na traseira a discreta lanterna e as setas trazem LEDs. Para completar o

RONCO ESTRANHO
Se desligada a superesportiva italiana já atraía olhares curiosos, quando o motor acordou, a DB7 virou uma verdadeira atração nos boxes de Interlagos. Equipada com o propulsor Ducati Testastretta Evoluzione com dois cilindros em “L” (V a 90°) de 1099 cm³, a DB7 emite um ronco grave e compassado pela ponteira de escapamento construída em titânio. Com seu sistema de embreagem a seco e o diferenciado comando de válvulas desmodrômico da Ducati, o barulho de metal é elevado e o motor soa ruidoso para quem está acostuma

Ao montar na DB7, o que impressiona é seu tanque esguio que proporciona um perfeito encaixe do piloto. O peso de apenas 170 kg a seco também faz dela uma das mais leves em sua categoria. Alimentado por injeção eletrônica e com refrigeração líquida, o propulsor da Ducati oferece 162 cavalos de potência máxima a 9.750 rpm. Pode parecer pouco em comparação com os 180 ou 190 cv das japonesas, mas não é. Com seu peso menor, a Bimota DB7 chega bem perto do tão sonhado 1 cv por quilo. A grande diferença deste bicilíndrico italiano é sua personalidade: sobe de giros com uma facilidade impressionante e entrega potência em uma ampla faixa de rotações.
NA PISTA
Com bandeira verde, estava ansioso para comprovar na pista toda a mítica das motos Bimota. Nas primeiras voltas, confesso que tive de me acostumar com sua ciclística e motor. Ela é exclusiva na construção e também em sua condução, diferente de tudo que já havia pilotado. À medida que me entendia com a DB7, me sentia mais à vontade para testar seus limites. Não sem antes levar um susto com os pneus frios na saída da curva da Junção. Mas após algumas voltas, os pneus esquentaram e a diversão começou para valer.
O motor gritava, a velocidade subia, mas o que me chamou a atenção primeiramente foi o sistema de freios Brembo. Cilindro mestre, pinça radial monobloco, pastilhas e discos de freio -- tudo é fabricado pela grife italiana. São dois discos flutuantes de 320 mm de diâmetro na dianteira mordidos por pinça de radial de quatro pistões; e disco simples flutuante de 220 mm de diâmetro com pinça de dois pistões na traseira. Seu funcionamento é impecável: mordida instantânea, frenagem progressiva e segura. E o melhor, sem demonstrar fadiga em nenhuma situação. A cada volta atrasava mais a frenagem ao final da reta oposta, antes da descida do lago. E os freios Brembo reduziam a velocidade sem hesitação. Dignos de nota 10.
CICLÍSTICA
Uma das razões para que a Bimota seja tão leve é seu quadro treliçado com tubos ovais feitos em cromo-molibdênio. Mas não se trata de um quadro em treliça comum. Ele é composto, tem placas de alumínio para sustentar o motor e até mesmo a balança traseira, fixada ao motor, é construída em tubos ovais. Além disso, a DB7 não tem um subquadro para sustentar a rabeta e o banco da garupa (se é que aquele pedacinho de espuma pode ser chamado assim). A rabeta é construída em fibra de carbono estrutural, o que ajuda a reduzir o peso e abaixa o centro de gravidade da moto.
Essas inovações resultam em uma ciclística bastante precisa e ágil. Basta frear, apontar e deitar. A cada volta, tinha mais confiança para deitar nas curvas e “abusar” dessa esportiva italiana.
Vale também dar crédito para as suspensões que contribuem e muito para o desempenho da DB7 nas curvas. Na dianteira, os garfos invertidos Marzocchi Corse RAC de 43 mm revestidos com nitrito de titânio são totalmente ajustáveis por um sistema de cliques. Na traseira, um conjunto fabricado pela Extreme Tech exclusivamente para a Bimota. O corpo do amortecedor é inteiramente usinado e possui todas as regulagens típicas com a adição de regulagem independente de compressão e extensão em alta e baixa velocidade. Como pilotei apenas na pista de Interlagos, não posso dizer se o conjunto funcionaria bem na estrada. No autódromo foram perfeitos.
Fosse em frenagens fortes e curvas fechadas, como o Bico de Pato, ou na subida dos boxes com o acelerador aberto, o conjunto ciclístico transmitia confiança e parecia não tirar a DB7 de sua trajetória em nenhum momento. Nem mesmo quando ao final da reta, a mais de 240 km/h era obrigado a “alicatar” o manete de freio e deitar para contornar o “S” do Senna.
EXCLUSIVÍSSIMA
Importada e distribuída pela Perfect Motors, que tem um técnico treinado na fábrica para oferecer assistência técnica ao modelo, a Bimota DB7 é praticamente uma moto de pista que pode rodar nas ruas. Portanto, se você quer uma moto para viajar, passear com a esposa, namorada, enfim... a DB7 não foi feita para você. Seu motor funciona bem somente em altos regimes, sua ciclística é bastante racing, enfim qualidades que não combinam com radares, estradas esburacadas e o trânsito urbano.
Após uma tarde com essa superesportiva italiana na pista, digo que ela é mais do que exclusiva. É uma motocicleta especial mesmo. E não porque há somente cinco exemplares da Bimota DB7 no Brasil, e nem mesmo porque ela custa R$ 99.000. Mas porque traz em cada detalhe a paixão italiana pelo motociclismo, a filosofia de criar uma máquina de duas rodas que transpirasse esportividade, velocidade e desempenho em cada detalhe. Ma che macchina!
Por Arthur Caldeira
* Agradecimento: Moto School (www.motoschool.com.br)
* Infomoto utilizou capacete LS2 no teste
segunda-feira, abril 12, 2010
Paul Harding vence o prêmio de ficção do Pulitzer 2010; veja lista dos vencedores

Da Redação
Por "Tinkers", o escritor Paul Harding (foto) conquistou o prêmio de melhor ficção do Prêmio Pulitzer 2010, em anúncio feito nesta segunda-feira (12). A premiação norte-americana, que destaca os melhores trabalhos nas área de jornalismo, literatura e música, é anual e dividida em 21 categorias. Veja a lista de premiados na edição deste ano:
LITERATURA DE FICÇÃO
"Tinkers", de Paul Harding (Bellevue Literary Press)
TEATRO
Musical "Next to Normal", música de Tom Kitt, livro e letras de Brian Yorkey
HISTÓRIA
"Lords of Finance: The Bankers Who Broke the World by Liaquat Ahamed" (The Penguin Press)
POESIA
"Versed by Rae Armantrout" (Wesleyan University Press)
ENSAIO
"The Dead Hand: The Untold Story of the Cold War Arms Race and Its Dangerous Legacy", por David E. Hoffman (Doubleday)
MÚSICA
"Violin Concerto", por Jennifer Higdon (Lawdon Press)
SERVIÇO PÚBLICO
Bristol (Va.) Herald Courier
FURO DE REPORTAGEM
"The Seattle Times"
REPORTAGEM INVESTIGATIVA
Barbara Laker e Wendy Ruderman ("Philadelphia Daily News") e Sheri Fink ("ProPublica"), em colaboração com o "The New York Times Magazine"
REPORTAGEM EXPLICATIVA
Michael Moss e membros do "The New York Times"
REPORTAGEM DE DENÚNCIA
Raquel Rutledge ("Milwaukee Journal Sentinel")
REPORTAGEM NACIONAL
Matt Richtel e equipe do "The New York Times"
REPORTAGEM INTERNACIONAL
Anthony Shadid ("The Washington Post")
REPORTAGEM ESPECIAL
Gene Weingarten ("The Washington Post")
COMENTÁRIO
Kathleen Parker ("The Washington Post")
CRÍTICA
Sarah Kaufman ("The Washington Post")
EDITORIAL
Tod Robberson, Colleen McCain Nelson e William McKenzie ("The Dallas Morning News")
PROJETO EDITORIAL
Mark Fiore (SFGate.com)
FURO DE REPORTAGEM FOTOGRÁFICA
Mary Chind ("The Des Moines Register")
FOTOGRAFIA
Craig F. Walker ("The Denver Post")
HOMENAGENS
Hank Williams
quarta-feira, abril 07, 2010
sábado, abril 03, 2010
Material não passa por avaliação do ministério
Associação diz ter pedido ao MEC que avalie apostilas,
mas ainda não houve resposta
Defensores do sistema afirmam que método
poupa parte do trabalho pedagógico e
facilita acompanhamento dos pais
ANTÔNIO GOIS
DA SUCURSAL DO RIO
Os tradicionais livros didáticos perdem cada vez mais espaço para as apostilas elaboradas por redes de ensino privado. Levantamento feito pela Folha mostra que ao menos um terço dos colégios particulares já adota esse sistema de ensino em substituição ou complemento dos livros.
Dos 18 grupos identificados, apenas três -Etapa, Expoente e Ser- não quiseram divulgar seus números. Com as informações dos 15 demais sistemas, foi possível calcular que ao menos 7.000 escolas (33% do total de 21 mil instituições particulares de ensino fundamental e médio do país) trabalham com as apostilas.
Ao entregar para o professor um material estruturado e com planos de aula a serem seguidos, poupa-se parte do trabalho de coordenação pedagógica. Fica também mais fácil para pais e alunos acompanharem se o conteúdo previsto está, de fato, sendo transmitido.
Especialistas afirmam, porém, que o sistema pode tirar a autonomia do professor e, em alguns casos, dar pouca margem para trabalhar conteúdos regionais em escolas fora do Sul e Sudeste, onde se concentram os grupos educacionais responsáveis pelas apostilas.
Outro aspecto negativo é que, ao contrário dos livros didáticos, as apostilas elaboradas pelos grupos não são avaliadas pelo Ministério da Educação.
A Abrase (Associação Brasileira de Sistemas de Ensino) já propôs ao ministério que faça uma avaliação oficial, mas, afirma a entidade, ainda não houve resposta do MEC.
Origem
Os sistemas surgiram a partir de cursos pré-vestibulares de São Paulo e Paraná na década de 70, mas foi nos anos 90 que cresceram aceleradamente.
Hoje já são vendidas apostiladas para todas as etapas da educação básica. Por ano, o custo varia entre R$ 100 -em séries iniciais do ensino fundamental e educação infantil- e R$ 1.000 -caso das apostilas voltadas a pré-vestibulares.
Executivos desses grupos ouvidos pela Folha se dividem em relação ao potencial de crescimento. Há quem ache que, no setor privado, chegou-se perto do teto. Mas também quem aposte que ainda há muito a expandir.
Estimativas de faturamento do setor variam de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão por ano.
Com o crescimento acelerado dos sistemas, empresas que lucravam com venda de livros didáticos, como as editoras Moderna, FTD, Ática/Scipione e a livraria Saraiva, tiveram de entrar no setor.
José Arnaldo Favaretto, diretor de sistemas de ensino da Saraiva, afirma também que os livros didáticos tiveram que se adaptar aos sistemas, incorporando alguns serviços.
"Hoje, muitas editoras agregam ao livro preparação de planos de aula e orientação ao professor, que são oferecidos pelos sistemas de ensino", diz ele.Além de apoio pedagógico, os sistemas atraem também escolas em busca de reforço de marketing, associando-se a uma marca mais forte.
mas ainda não houve resposta
Defensores do sistema afirmam que método
poupa parte do trabalho pedagógico e
facilita acompanhamento dos pais
ANTÔNIO GOIS
DA SUCURSAL DO RIO
Os tradicionais livros didáticos perdem cada vez mais espaço para as apostilas elaboradas por redes de ensino privado. Levantamento feito pela Folha mostra que ao menos um terço dos colégios particulares já adota esse sistema de ensino em substituição ou complemento dos livros.
Dos 18 grupos identificados, apenas três -Etapa, Expoente e Ser- não quiseram divulgar seus números. Com as informações dos 15 demais sistemas, foi possível calcular que ao menos 7.000 escolas (33% do total de 21 mil instituições particulares de ensino fundamental e médio do país) trabalham com as apostilas.
Ao entregar para o professor um material estruturado e com planos de aula a serem seguidos, poupa-se parte do trabalho de coordenação pedagógica. Fica também mais fácil para pais e alunos acompanharem se o conteúdo previsto está, de fato, sendo transmitido.
Especialistas afirmam, porém, que o sistema pode tirar a autonomia do professor e, em alguns casos, dar pouca margem para trabalhar conteúdos regionais em escolas fora do Sul e Sudeste, onde se concentram os grupos educacionais responsáveis pelas apostilas.
Outro aspecto negativo é que, ao contrário dos livros didáticos, as apostilas elaboradas pelos grupos não são avaliadas pelo Ministério da Educação.
A Abrase (Associação Brasileira de Sistemas de Ensino) já propôs ao ministério que faça uma avaliação oficial, mas, afirma a entidade, ainda não houve resposta do MEC.
Origem
Os sistemas surgiram a partir de cursos pré-vestibulares de São Paulo e Paraná na década de 70, mas foi nos anos 90 que cresceram aceleradamente.
Hoje já são vendidas apostiladas para todas as etapas da educação básica. Por ano, o custo varia entre R$ 100 -em séries iniciais do ensino fundamental e educação infantil- e R$ 1.000 -caso das apostilas voltadas a pré-vestibulares.
Executivos desses grupos ouvidos pela Folha se dividem em relação ao potencial de crescimento. Há quem ache que, no setor privado, chegou-se perto do teto. Mas também quem aposte que ainda há muito a expandir.
Estimativas de faturamento do setor variam de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão por ano.
Com o crescimento acelerado dos sistemas, empresas que lucravam com venda de livros didáticos, como as editoras Moderna, FTD, Ática/Scipione e a livraria Saraiva, tiveram de entrar no setor.
José Arnaldo Favaretto, diretor de sistemas de ensino da Saraiva, afirma também que os livros didáticos tiveram que se adaptar aos sistemas, incorporando alguns serviços.
"Hoje, muitas editoras agregam ao livro preparação de planos de aula e orientação ao professor, que são oferecidos pelos sistemas de ensino", diz ele.Além de apoio pedagógico, os sistemas atraem também escolas em busca de reforço de marketing, associando-se a uma marca mais forte.
sexta-feira, abril 02, 2010
FEIRA DO ACARI OU TERMINAL?

Numa rua logo ali
É molinho de achar
É lá na feira de Acari "
Mc Batata, em sua divertida composição (feira de Acari), nos apresenta a um lugar fantástico, onde, pelo preço de um bujão, podemos comprar a geladeira, as panelas e o fogão. E onde se localizam o Mané e sua barraca, na qual as pessoas, por uma merreca, compram as pilhas e o rádio vai de graça.
Guardadas as devidas proporções, o mesmo acontece no Terminal de Integração do São Cristóvão - conforme mostram as fotos desta postagem. Não estão lá muito boas, eu sei. Reconheço que, como retratista, sou um ótimo revisor.

Estas imagens foram capturadas na quarta-feira (31/3) graças ao meu pobre celular. Como se pode ver, os vendedores de tudo comercializavam óculos escuros, badulaques e os indefectíveis DVDs piratas. Mas também havia espaço para tamancos e sandálias de todos os formatos.
É um fenômeno que só acontece no Terminal do São Cristóvão. No da Praia Grande, o máximo que vemos é alguém vendendo cremosinho, pipoca e demais guloseimas. Na Cohama, a única aporrinhação são algumas linhas, que absurdamente têm horário para sair.
O que mais impressionava, no caso em questão, era a conivência dos fiscais e dos responsáveis pela segurança do terminal. Bastava aos ambulantes pagar o valor (igualmente absurdo) de R$ 2,10 (ou a meia-passagem) para ter a oportunidade de lotear as calçadas do local.
Quer dizer que tenho toda a hipotética liberdade de fazer o mesmo se, por acaso, estiver a fim de vender uma fugurativa bomba de plutônio. Massa.
Mas tem um detalhe. Ou uma das famosas perguntas que não querem calar.
E se os ambulantes estiverem entrando no terminal sem registrar os R$ 2,10 (ou a meia-passagem) na catraca eletrônica?
Se isso estiver mesmo acontecendo, cabe aqui uma derradeira pergunta, à guisa de conclusão.
Quem poderia estar lucrando com a patranha?

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