quinta-feira, setembro 05, 2013

Calendário provisório para 2014, com 21 etapas, traz México e confirma ausência de Nova Jersey

http://www.grandepremio.com.br/f1/noticias/calendario-provisorio-para-2014-com-21-etapas-traz-mexico-e-confirma-ausencia-de-nova-jersey

Equipes da F1 já têm em mãos o calendário provisório para a temporada de 2014. México volta a receber a categoria e a etapa de New Jersey está fora dos planos para o próximo ano. O Brasil, como de costume desde 2011, fecha o campeonato


Um calendário de 21 provas já está nas mãos das equipes da F1, segundo a revista inglesa 'Autosport'. Entre as principais novidades estão o retorno do GP do México ao campeonato e a confirmação da ausência da corrida em Nova Jersey, o que já havia sido adiantado pelo GRANDE PRÊMIO.

Outra ausência já adiantada e confirmada agora é a do GP da Índia, que retorna, teoricamente, em 2015. Quem, assim como o México, também voltar a figurar entre os locais que receberão a F1 é a Áustria, que terá o reformado Red Bull Ring – antigo A1 Ring – como palco do GP.
GP do Brasil fecha a temporada em 2014, mais uma vez (Foto: Red Bull/Getty Images)























O calendário provisório para a próxima temporada traz mais novidades. O GP da Coreia, um dos mais ameaçados para deixar a categoria, muda de data: passa do final do ano para o início, devendo acontecer no dia 13 de abril.

Entre idas e vindas, a novidade mesmo é a corrida na Rússia. O circuito de Sochi deve receber a F1 no dia 19 de outubro. Já o Brasil, como tem acontecido seguidamente desde 2011, encerra a temporada.

A lista definitiva da F1 para o próximo ano deve sair após a reunião do Conselho da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), entre os dias 26 e 28 de setembro.

Confira o calendário provisório da F1 para 2014:

16/03GP da AustráliaAlbert Park
23/03GP da MalásiaSepang
06/04GP da ChinaXangai
13/04GP da Coreia *Yeongan
27/04GP do BahreinSakhir
11/05GP da EspanhaBarcelona
25/05GP de MônacoMonte Carlo
08/06GP do CanadáMontreal
22/06GP da ÁustriaRed Bull Ring
06/07GP da InglaterraSilverstone
20/07GP da AlemanhaHockenheim
27/07GP da HungriaHungaroring
24/08GP da BélgicaSpa-Francorchamps
07/09GP da ItáliaMonza
21/09GP de CingapuraMarina Bay
05/10GP do JapãoSuzuka
19/10GP da Rússia *Sochi
26/10GP de Abu DhabiYas Marina
09/11GP do México *Hermanos Rodríguez
16/11GP dos EUACircuito das Américas
30/11GP do BrasilInterlagos

* (sujeita a confirmação)

quarta-feira, setembro 04, 2013

Por briga de torcidas, Corinthians e Vasco serão julgados hoje pelo STJD

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2013/09/1336730-por-briga-de-torcidas-corinthians-e-vasco-serao-julgados-hoje-pelo-stjd.shtml

04/09/2013 - 12h21

DE SÃO PAULO

Dez dias após a briga envolvendo torcedores de Vasco e Corinthians no estádio Mané Garrincha, em Brasília, os dois clubes serão julgados em primeira instância pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) nesta quarta-feira.
De acordo com o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, Corinthians e Vasco correm o risco de pagarem multa de até R$ 100 mil, além de perda de mando de campo por até dez jogos, com portões fechados.
A pena de jogar com portões fechados era aplicada com frequência no final dos anos 1990 e começo dos anos 2000, mas foi extinta na mais recente versão do CBJD, de dezembro de 2009.
"Está bem claro que punir clubes com jogos a 100 km de sua sede tornou-se uma medida inócua", afirmou Schmitt em entrevista à Folha.
O clube destacou na nota que não subsidia viagens ou ingressos de torcedores para jogos do Corinthians.
Dois dias após a confusão, o Ministério Público estadual se pronunciou e diz que vai pedir a dissolução da Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, por causa da briga.

Briga de torcedores do Corinthians e Vasco

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Sergio Lima - 25.ago.13/Folhapress
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Leandro Silva de Oliveira (à direita, sem camisa) recebe spray de pimenta durante briga com vascaínos dentro do estádio Mané Garrincha Leia mais

terça-feira, setembro 03, 2013

Padrão de beleza e influência indígena na literatura são temas da Bienal

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/bienal-do-livro/2013/noticia/2013/09/padrao-de-beleza-e-influencia-indigena-na-literatura-sao-temas-da-bienal.html

Debates no Café Literário e no Mulher ao Ponto foram atrações desta terça.
Mundukuru, Graça Graúna, Lucia Sá e Clarice Niskier estiveram na feira.


Isabela MarinhoDo G1 Rio
O sexto dia da 16ª Bienal do Livro no Rio de Janeiro foi marcado por debates sobre literatura indígena e beleza. No "Café Literário", os escritores Daniel Mundukuru, Graça Graúna e Lucia Sá falaram da influência da cultura indígena na literatura geral brasileira.
“Se Macunaíma é o que é, é porque Mario de Andrade usou a mesma forma de se contar uma história utilizada pelo povo indígena”, disse Lucia.
Já no "Mulher e Ponto" a discussão foi sobre a imposição de um padrão de beleza que as mulheres sofrem na sociedade contemporânea. A psicóloga Raquel Moreno, autora do livro “A Beleza Impossível”, e a psicanalista Joana de Vilhena Moraes, que escreveu “Com que roupa eu vou?” bateram um papo com a atriz Clarice Niskier sobre o tema. Clarice está há sete anos em cartaz na peça "A Alma Imoral", baseada no texto homônimo do rabino Nilton Bonder. No palco, a atriz encena o texto nua, e descontrói questões como corpo e alma.
Literatura indígena foi debatida no Café Literário (Foto: Isabela Marinho/G1)Literatura indígena foi debatida no Café Literário
(Foto: Isabela Marinho/G1)
‘Guarani, kaiová'
Daniel Mundukuru é graduado em Filosofia e possui licenciatura em História e Psicologia. Com 43 livros publicados, o escritor indígena cresceu no meio de um povo que tem o costume ancestral de cortar a cabeça dos inimigos para exibir como troféu. Mas este não foi o ensinamento mais importante que ele aprendeu com seu povo. “Eu aprendi a sobreviver no meio da floresta, mas não só na que eu cresci. Isso me permitiu poder sair de lá, cantar outras músicas, dançar outras. Esse povo me ensinou a ter um olhar sobre a minha humanidade e olhar os outros povos e saber respeitar os olhares diversos, por isso acho que fui escolhido pela literatura. Acredito que a escrita é só mais uma forma de oralidade, só mais uma forma de expressão”.
Segundo Mundukuru, seu povo aprendeu que é necessário absorver as técnicas contemporâneas para sobreviver. “Para poder se manter vivo é preciso atualizar a sua própria memória. Internet e celular podem ser instrumentos. A cultura precisa fazer esse papel de incorporar as coisas. Ela é viva, não a possibilidade dela sobreviver se não for através de uma atualização constante.
Para ele que é filósofo, a diferença entre o modo de pensar do homem branco e do indígena está no hábito de conceituar. “Os brancos gostam muito de definir as coisas. Entendo que as definições têm que ser feitas  e que os conceitos são formas de encaixar os pensamentos. Mas o povo indígena pensa circularmente, por isso é um povo que conceitua pouco”.
Lucia Sá destacou o fato de que o homem branco vem tentando tomar o que é de direito do povo indígena tentando legitimar esta ação dizendo que o índio que veste calça jeans não é índio. "Se o índio está de jeans e coloca um cocar há uma cobrança de autenticidade dos grupos indígenas que é extremamente injusta".
 
'Beleza'
No debate sobre a beleza, as convidadas falaram sobre a cobrança que a mulher sofre para estar dentro de um padrão e sobre as diferenças dessa cobrança entre as classes sociais.
"Há uma Imposição de um padrão de beleza na mídia que faz com que a mulher corra atrás disso por toda a vida. Ela consome mais do que deveria e não se chega nunca aonde se quer chegar", disse Raquel, acrescentando que a mídia "não nos pune", mas que utiliza imagens positivadas dizendo como são as pessoas felizes e bem-sucedidas.
"Antes de sair de casa todos os dias a gente coloca várias máscaras, ninguém sai livre, leve, e solto. Nesse livro eu busquei tratar que representações de corpo e estetica variam de acordo com o lugar de origem.

Na minha pesquisa [feita no Rio] eu vi que no morro existe uma preocupacao menor em não mostrar a gordura do que em relação à classe média, que mora na Zona Sul, por exemplo".

segunda-feira, setembro 02, 2013

Sem dinheiro da TV Bandeirantes, etapa brasileira da Indy disputada no Anhembi de 2014 deve ser cancelada

Grupo Bandeirantes, maior patrocinador da SP Indy 300, já dá evento como cancelado para o ano que vem, apurou o GRANDE PRÊMIO. A emissora passa por corte violento de gastos e não tem como bancar a corrida no Anhembi


Warm UpVICTOR MARTINS, de São Paulo


A contenção de gastos que o Grupo Bandeirantes tem feito nos últimos meses não se restringiu apenas aos muros da emissora do Morumbi. Em meio a demissões e extinção de áreas, a direção da Band já avisou a quem de direito que não tem dinheiro para realizar a SP Indy 300 de 2014, que estava marcada para a primeira semana de maio. O GRANDE PRÊMIO apurou que a TV já dá o evento como cancelado.
A história de que a prova paulistana às margens do Tietê estava a caminho do limbo foi levantada pelo jornalista Flávio Ricco, do UOL. Semanas atrás, o colunista escreveu que a Bandeirantes estudava cancelar a corrida porque estava enxugando custos. De lá para cá, a emissora contratou uma auditoria independente, a McKinsey, para promover um enxugamento em seu quadro de funcionários e decorrentes seções, num movimento que tem sido comum nas companhias de comunicação. A análise da McKinsey detectou que a prova pesa muito aos cofres do grupo: pelo menos R$ 60 milhões por edição.

O Anhembi deixa de receber a Indy no ano que vem (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
GRANDE PRÊMIO soube que os detentores dos direitos de transmissão da Indy no Brasil já foram avisados pela Bandeirantes de que não vão bancar a prova, apesar da negação de Carlo Gancia. “Não recebemos nada”, limitou-se a dizer. No fim de semana do Mundial de Endurance, o repórter Gabriel Carvalho perguntou ao prefeito Fernando Haddad em Interlagos sobre o futuro da prova. O comandante da cidade de São Paulo foi evasivo: “Estamos vendo com a Bandeirantes ainda, temos tempo”, falou.

Ainda, o GRANDE PRÊMIO ouviu que, na esteira das contenções, a Bandeirantes deve deixar de transmitir o campeonato em 2014. Procurada, a emissora não se manifestou. 
Na verdade, a prefeitura, copromotora da prova, também já foi comunicada pela direção da Bandeirantes de que o evento está cancelado para o ano que vem. O contrato previa a realização da SP Indy 300 até 2019.

A segunda chegada da Indy ao Brasil – a primeira aconteceu no oval de Jacarepaguá, hoje morto – aconteceu em 2010 num circuito montado no famoso palco do sambódromo paulistano e de suas ruas contíguas: a Marginal do Tietê, com uma reta de 1,8 km, e a Av. Olavo Fontoura. Nos primeiros dois anos, a prova foi marcada pela chuva e pela má drenagem da pista, o que levou a edição de 2011 a ser adiada para a manhã da segunda-feira. Will Power foi o vencedor do triênio 2010-2012. Na corrida deste ano, a ultrapassagem na última curva de James Hinchcliffe sobre Takuma Sato coroou o fim de semana que parecia atestar o alcance do ponto correto na organização. 
A saída da SP Indy 300 vai na contramão do que os novos diretores da categoria têm como proposta: a internacionalização da categoria. O Brasil, até pelo número de pilotos que chegou a ter e pela empresa Apex Brasil, que realiza exportações de produtos nacionais e tem ligação com o campeonato, é o mercado externo mais importante da Indy.