Grupo Bandeirantes, maior patrocinador da SP Indy 300, já dá evento como cancelado para o ano que vem, apurou o GRANDE PRÊMIO. A emissora passa por corte violento de gastos e não tem como bancar a corrida no Anhembi
A contenção de gastos que o Grupo Bandeirantes tem feito nos últimos meses não se restringiu apenas aos muros da emissora do Morumbi. Em meio a demissões e extinção de áreas, a direção da Band já avisou a quem de direito que não tem dinheiro para realizar a SP Indy 300 de 2014, que estava marcada para a primeira semana de maio. O GRANDE PRÊMIO apurou que a TV já dá o evento como cancelado.
A história de que a prova paulistana às margens do Tietê estava a caminho do limbo foi levantada pelo jornalista Flávio Ricco, do UOL. Semanas atrás, o colunista escreveu que a Bandeirantes estudava cancelar a corrida porque estava enxugando custos. De lá para cá, a emissora contratou uma auditoria independente, a McKinsey, para promover um enxugamento em seu quadro de funcionários e decorrentes seções, num movimento que tem sido comum nas companhias de comunicação. A análise da McKinsey detectou que a prova pesa muito aos cofres do grupo: pelo menos R$ 60 milhões por edição.
O GRANDE PRÊMIO soube que os detentores dos direitos de transmissão da Indy no Brasil já foram avisados pela Bandeirantes de que não vão bancar a prova, apesar da negação de Carlo Gancia. “Não recebemos nada”, limitou-se a dizer. No fim de semana do Mundial de Endurance, o repórter Gabriel Carvalho perguntou ao prefeito Fernando Haddad em Interlagos sobre o futuro da prova. O comandante da cidade de São Paulo foi evasivo: “Estamos vendo com a Bandeirantes ainda, temos tempo”, falou.
Ainda, o GRANDE PRÊMIO ouviu que, na esteira das contenções, a Bandeirantes deve deixar de transmitir o campeonato em 2014. Procurada, a emissora não se manifestou.
Ainda, o GRANDE PRÊMIO ouviu que, na esteira das contenções, a Bandeirantes deve deixar de transmitir o campeonato em 2014. Procurada, a emissora não se manifestou.
Na verdade, a prefeitura, copromotora da prova, também já foi comunicada pela direção da Bandeirantes de que o evento está cancelado para o ano que vem. O contrato previa a realização da SP Indy 300 até 2019.
A segunda chegada da Indy ao Brasil – a primeira aconteceu no oval de Jacarepaguá, hoje morto – aconteceu em 2010 num circuito montado no famoso palco do sambódromo paulistano e de suas ruas contíguas: a Marginal do Tietê, com uma reta de 1,8 km, e a Av. Olavo Fontoura. Nos primeiros dois anos, a prova foi marcada pela chuva e pela má drenagem da pista, o que levou a edição de 2011 a ser adiada para a manhã da segunda-feira. Will Power foi o vencedor do triênio 2010-2012. Na corrida deste ano, a ultrapassagem na última curva de James Hinchcliffe sobre Takuma Sato coroou o fim de semana que parecia atestar o alcance do ponto correto na organização.
A segunda chegada da Indy ao Brasil – a primeira aconteceu no oval de Jacarepaguá, hoje morto – aconteceu em 2010 num circuito montado no famoso palco do sambódromo paulistano e de suas ruas contíguas: a Marginal do Tietê, com uma reta de 1,8 km, e a Av. Olavo Fontoura. Nos primeiros dois anos, a prova foi marcada pela chuva e pela má drenagem da pista, o que levou a edição de 2011 a ser adiada para a manhã da segunda-feira. Will Power foi o vencedor do triênio 2010-2012. Na corrida deste ano, a ultrapassagem na última curva de James Hinchcliffe sobre Takuma Sato coroou o fim de semana que parecia atestar o alcance do ponto correto na organização.
A saída da SP Indy 300 vai na contramão do que os novos diretores da categoria têm como proposta: a internacionalização da categoria. O Brasil, até pelo número de pilotos que chegou a ter e pela empresa Apex Brasil, que realiza exportações de produtos nacionais e tem ligação com o campeonato, é o mercado externo mais importante da Indy.
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