segunda-feira, agosto 26, 2013

Deco diz que "músculos não suportam mais" e anuncia fim da carreira

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/08/26/deco-diz-que-musculos-nao-suportam-mais-e-anuncia-fim-da-carreira.htm

Do UOL, no Rio de Janeiro*

  • Dhavid Normando/Photocamera
    Deco teve quatro lesões musculares nesta temporada: três na coxa direita e uma na coxa esquerda
    Deco teve quatro lesões musculares nesta temporada: três na coxa direita e uma na coxa esquerda

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Após a quarta lesão muscular nesta temporada, Deco anunciou o fim da carreira. O jogador de 35 anos disse que já não consegue jogar futebol por causa do desgaste físico e que abandona o futebol mesmo com apoio para que seguisse no Fluminense até o final do ano. O brasileiro naturalizado português exaltou a trajetória vitoriosa que teve durante os três anos com a camisa tricolor, mas ressaltou que os seus "músculos não suportam mais".
"Gostaria muito de ter ajudado muito mais o Fluminense, mas o meu corpo não me permitiu. Deixo claro que me dediquei, esforcei e muitos me apoiaram para que eu seguisse até o final de ano. Fisicamente poderia jogar, mas os meus músculos não suportam mais", comentou Deco em nota oficial. O Fluminense irá dar coletiva às 15h desta segunda-feira para explicar a rescisão contratual do jogador.
O luso-brasileiro disse que gostaria de continuar até o final do Brasileiro para ajudar a recolocar o Fluminense na Copa Libertadores. O Tricolor tem campanha decepcionante na competição até o momento: soma 18 pontos e está na 15ª colocação após 16 rodadas disputadas.
"Não estou conseguindo. Quero agradecer ao Fluminense, Celso Barros e todos que trabalharam comigo nestes três anos e me deram a oportunidade de jogar no futebol brasileiro. Mais do que isso, pude participar e ajudar a conquistar dois títulos Brasileiros e mais o Campeonato Carioca. Fui muito feliz nesta período no clube", lembrou o agora ex-jogador.
Com três lesões no músculo da coxa direita e uma no músculo da coxa esquerda, Deco abriu mão de contrato assinado até o final deste ano. Por conta dos problemas, ele atuou em apenas 14 partidas nesta temporada, sem marcar nenhum gol. No mesmo período do ano passado, o camisa 20 esteve em campo 28 vezes. Em sua penúltima lesão – na coxa esquerda –, o meia ficou 22 dias fora de ação.
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Deco180 fotos

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1.ago.2013 - Deco, do Fluminense, disputa a bola com o volante Souza, do CruzeiroNelson Perez/Fluminense FC
Passagem pelo Fluminense
Deco chegou ao Fluminense em agosto de 2010, graças a um desejo do presidente da Unimed, Celso Barros. A negociação envolveu uma compensação financeira ao Chelsea, além da cessão de parte dos direitos econômicos de três jovens da base tricolor: Wallace, Ronan e Rafael Pernão. Na primeira temporada, disputou 16 jogos e ajudou na conquista do Brasileirão daquele ano, com um gol e poucas lesões.
No ano seguinte, viveu uma sequência de contusões e jogou apenas 25 partidas na temporada, apenas 19 delas como titular. Em 2012, Deco viveu sua melhor campanha com a camisa do Fluminense. Foi destaque na conquista do Campeonato Carioca, eleito melhor jogador da competição e marcando gol na final contra o Botafogo. No título Brasileiro com três rodadas de antecedência, disputou 17 jogos, e apesar de também ter se lesionado, realizou boas partidas.
O ano de 2013 foi o pior nas Laranjeiras, com quatro lesões musculares. Por conta dos problemas, ele atuou em apenas 14 partidas nesta temporada, sem marcar nenhum gol. Paralelo a tudo isso, foi será novamente julgado por ter sido flagrado em exame antidoping, em março, pelo Campeonato Carica. O processo estava sendo julgado pelo TJD-RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro), mas foi enviado ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que alegou morosidade no andamento do caso.
O contrato do camisa 20 se encerrava no final dessa temporada e ele já havia manifestado a intenção de não renovar, discutindo apenas se continuaria jogando em outro país ou se encerraria a carreira.
Carreira e títulos
Deco atuou pelas categorias de base do Nacional-SP e depois foi para o Corinthians, onde começou a carreira em 1996, lançado pelo técnico Valdir Espinosa. Depois, jogou por CSA-AL, Alverca-POR e Salgueiros-POR. A chegada ao Porto-POR, em 1998, quando trabalhou com o técnico José Mourinho, representou o destaque no cenário mundial, com a conquista da Liga dos Campeões de 2003/2004.
O bom momento no time português despertou o interesse do Barcelona, que o contratou em 2004. Na equipe catalã viveu seu melhor momento, com outros cinco títulos, um deles também da Liga dos Campeões. A chegada de Per Guardiola reduziu o espaço do camisa 20, que se transferiu para o Chelsea e por final para o Fluminense. Conquistou 23 títulos somados todos os clubes e seleções e disputou 686 jogos, anotando 116 gols. Na seleção de Portugal disputou duas Copas do Mundo e duas Eurocopas em sete anos.
* Atualizada às 10h30

domingo, agosto 25, 2013

O som e o dom

http://www.cartacapital.com.br/revista/763/o-som-e-o-dom-8684.html

O escritor norte-americano Elmore Leonard, autor de 45 ficções de diálogos precisos e bem-humorados, manteve ouvidos atentos à linguagem das ruas

Por Rosane Pavam —

As notícias sobre a melhora de sua saúde desde o derrame cerebral sofrido em julho foram exageradas, e o norte-americano Elmore Leonard, autor de 45 ficções de diálogos precisos e bem-humorados, morreu em Detroit um mês depois, dia 20, aos 87 anos, enquanto escrevia um novo romance. Era um artista da contrariedade e da surpresa, tão hábil em reconstruir fala, gíria e patuás dos americanos que Hollywood ansiou por ele, promovendo filmes bem-sucedidos a partir de seus thrillers, como Jackie Brown (1997), por Quentin Tarantino, ou O Nome do Jogo (1995), por Barry Sonnenfeld.
“Eu entendo estilo como som, o som da escrita”, dizia Leonard, ouvidos atentos às conversas de rua. “Sempre escrevo a partir do ponto de vista de um personagem.” Mas a dúvida persistia entre seus admiradores. Como ser Leonard e enriquecer em dez lições? Farto de ser indagado sobre seu segredo literário, algo que ninguém, de todo modo, jamais questionara ao simplesmente talentoso Marcel Proust, ele um dia desenterrou para os leitores o Graal das dicas. “Se soa como coisa escrita, eu reescrevo”, disse, para em seguida redigir seus mandamentos: “Não comece seu livro com descrições sobre o clima”, “Evite prólogos”, “Controle o uso dos pontos de exclamação!”, “Nunca use outro verbo a não ser ‘disse’ para conduzir o diálogo” e, principalmente, “Nunca use um advérbio para modificar o verbo ‘disse’”. Com o tempo, para ganhar um extra em palestras, readaptou os ensinamentos, assegurando que não se importaria de matar um advérbio se o visse pela frente.
Detestava pesquisar, embora seus livros encenassem momentos da história e se inspirassem em personagens reais. O historiador Gregg Sutter apareceu em 1992 para lhe trazer documentos e entrevistas. Assistente até a morte de Leonard, deu-lhe munição para reviravoltas que revolucionaram o entendimento da ação nas ficções americanas. Uma vez, ao entrevistar um recordista em fugas, Sutter descobriu que um fugitivo não corre. “Estamos assustados demais”, ensinou-lhe o preso. “Para se mover é preciso domar o terror. E fazemos isso andando calmamente até a cerca. Quando alcançamos o mato, aleluia, é um sentimento maravilhoso.”

Campeão nas Copas de 58 e 62, ex-goleiro Gylmar morre em São Paulo

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/25/campeao-nas-copas-de-58-e-62-ex-goleiro-gylmar-morre-em-sao-paulo.htm

Do UOL, em São Paulo

  • Andre Vicente/ Folhapress
    Gylmar dos Santos Neves faleceu neste domingo no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo
    Gylmar dos Santos Neves faleceu neste domingo no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo

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O ex-goleiro Gylmar dos Santos Neves, bicampeão mundial pela seleção brasileira nas Copas de 1958 e 1962, morreu neste domingo em São Paulo. A informação foi confirmada aoUOL Esporte por Marcelo Izar Neves, filho do ex-goleiro. Ele estava internado no hospital Sírio Libanês, e não resistiu após sofrer um infarto. Na última quinta-feira, ele havia completado 83 anos.
Segundo Marcelo, Gylmar estava internado desde o começo da semana com infecção urinária. Como já estava debilitado devido a um AVC (acidente vascular cerebral) sofrido há 13 anos, a situação foi agravada por um quadro de desidratação. Por fim, ele sofreu um infarto que o deixou inconsciente e em estado considerado irreversível.
No sábado, o filho do bicampeão chegou a falar em 'quebra-cabeça' para explicar o estado de seu pai: "Mexe em uma coisa, mas piora outra". Ele havia sido completamente sedado para evitar maiores sofrimentos e estava recebendo antibióticos para amenizar o quadro.
"Por causa de todos esses anos de doença depois do AVC, o coração estava muito fraco", declarou o filho. Por volta das 18h30 horas, foi confirmada a morte do bicampeão mundial. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro do ex-goleiro.
O outro filho de Gylmar, Rogério, é médico e veio dos Estados Unidos para acompanhar a situação do pai. Após reunião com a equipe do Sírio Libanês, foi decidido não fazer nenhuma outra intervenção, já que a situação do ex-goleiro era considerada extremamente delicada após o infarto. Assim, ele foi mantido fora da UTI até a hora da morte.
O AVC sofrido em 2000 deixou Gylmar com 40% de seu corpo paralisado. Desde então, ele passou a se locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas. Segundo os familiares, as sequelas causadas pelo acidente vascular cerebral foram definitivas para o agravamento do quadro do ex-goleiro desde sua internação.
Além dos títulos pela seleção brasileira, Gylmar dos Santos Neves é ídolo de Santos e Corinthians. Sua carreira começou no Jabaquara, no ano de 1951. Defendeu o clube do Parque São Jorge até 1961 e conquistou os títulos paulistas de 1951, 1952 e 1954, além do Rio-São Paulo de 1954.
Nos anos seguintes, ele defendeu o Santos, clube em que conquistou dois Mundiais Interclubes, em 1962 e 1963. Ele defendeu o clube da Baixada até se aposentar em 1969, último ano em que vestiu a camisa da seleção brasileira.
Depois de deixar o futebol, Gilmar se dedicou a uma revendedora de veículos na capital paulista e também foi dirigente do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa da cidade de São Paulo por dois anos.
Considerado um dos melhores de todos os tempos por ter conquistado ao menos uma vez todos os títulos que disputou pelos clubes que defendeu e pela seleção brasileira, Gylmar dos Santos Neves chegou a ser chamado de "Pelé do gol". Em 1998, ele foi eleito para a seleção de todos os tempos do Santos pela Federação Paulista de Futebol.

SAIBA QUEM FOI GYLMAR DOS SANTOS NEVES

Relembre a história do ex-goleiro
Nascido em Santos no dia 22 de agosto de 1930, Gylmar dos Santos Neves começou sua carreira no Jabaquara, onde foi o goleiro mais vazado do Campeonato Paulista. Chegou ao Corinthians em 1951 sem alarde, como parte da negociação com o meio-campista Ciciá.
Principal contratação na ocasião, Ciciá amargou o esquecimento, enquanto o goleiro Gylmar se transformaria em um dos melhores que o país já teve. Mas a sua história no Corinthians começou acidentada. Ele foi considerado culpado por uma derrota por 7 a 3 para a Portuguesa, e chegou a ser afastado do time pelo técnico Oswaldo Brandão.
No restante daquela temporada, Gylmar amargou a reserva do goleiro Cabeção, mas recuperou espaço durante uma excursão que o clube fez pela Europa, no ano seguinte. Começava a sua vitoriosa trajetória no Parque São Jorge.
Gylmar foi um dos heróis da conquista do bicampeonato paulista em 1954, um título histórico, marcado pelo quarto centenário da cidade de São Paulo. Já consagrado como titular absoluto do Corinthians, ele chegou à seleção brasileira.
Na campanha do primeiro título mundial do Brasil na Suécia, em 1958, Gylmar atuou como titular. Mesmo valorizado, acabou sendo envolvido em uma polêmica transferência para o Santos, e sua saída do Corinthians não foi amistosa.
Em 1961, Gylmar era contratado pelo Santos após ser acusado pelo presidente Wadih Helou de simular uma contusão para facilitar a transferência. A saída polêmica não apagou seus feitos no Parque São Jorge, e muitos corintianos ainda o consideram o melhor goleiro que já passou pelo clube.
Já com 30 anos de idade, Gylmar iniciava sua trajetória no Santos. Juntou-se a craques como Pelé, Zito, Coutinho e Pepe. Acabou se tornando um dos jogadores que colecionou mais títulos na história do futebol brasileiro.
Ganhou tudo o que disputou: mais uma Copa do Mundo (a do Chile, em 1962), o bi mundial e da Libertadores (1962 e 1963), cinco Taças Brasil seguidas (de 1961 a 1965), cinco paulistas (1962, 1964, 1965, 1967 e 1968) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968), precursor do Campeonato Brasileiro. Encerrou a carreira em 1969, festejado como o melhor goleiro da história do Santos.
Mas foi jogando pela seleção brasileira que Gylmar escreveu definitivamente seu nome na história. Titular absoluto nas duas primeiras conquistas mundiais do Brasil, em 1958 e 1962, ele passava segurança enquanto Pelé, Garrincha e Vavá asseguravam os gols.
Na sua última Copa, em 1966, dividiu a posição com Manga. E, assim como ele, o Brasil também não era mais absoluto: caiu diante de Portugal. Para Gylmar, o prejuízo nem foi tão grande: ele já havia carimbado seu nome na história do futebol brasileiro.

DI RESTA E OS TUBARÕES

Paul di Resta é um simpático escocês de 27 anos. Ontem, na Bélgica, completou redondos 50 grandes prêmios. Como Pastor Maldonado o abalroou, tirando-o assim da ótima corrida que tocava, continuou com seus 109 pontos, suas 2.851 voltas ao longo da carreira e suas 4 voltas como líder.
Bons números para quem, guiando um dos carros da modestíssima Force India, não passa de um mero figurante na Fórmula 1. No entanto, no sábado, Di Resta ousou nadar entre os tubarões da categoria.
Em matéria de F-1, é na chuva que o talento aflora. Pilotos que costumam aparecer no grid de largada nas últimas posições de repente passam pelo Q1, têm um ótimo desempenho no Q2 e, pelo menos uma vez por ano, comemoram o surpreendente posicionamento na parte intermediária do pelotão.
Foi o que aconteceu em Spa anteontem. Giedo van de Garde (Caterham, 14º), Jules Bianchi (Marussia, 15º) e Max Chilton (idem, 16º) conseguiram a façanha de superar as ótimas Toro Rosso de Jean-Eric Vergne e Daniel Ricciardo. E o que comentar a respeito de Di Resta? No momento em que a segunda chuva desabou no circuito, ele foi o primeiro a fazer tempo, e sua marca permaneceu imbatível até os minutos finais do Q3, quando as condições da pista melhoraram e favoreceram o ataque dos tubarões: Hamilton, Webber, Rosberg e aquele que chegou em primeiro depois das 44 voltas da 11ª etapa do campeonato e nada com braçadas vigorosas rumo ao quarto título.
No esporte, um fenômeno substitui o outro com tanta facilidade e tamanha velocidade que números às vezes acabam importando apenas para os estudiosos de determinada modalidade. Não creio que interesse muito a Sebastian Vettel saber que, com a sua quinta vitória na temporada, alcançou a marca de 31 conquistas de Nigel Mansell. Caso receba a bandeira quadriculada em branco e preto no primeiro posto em Monza, daqui a duas semanas, vai empatar com Fernando Alonso em quarto com 32. Precisa continuar com esse mesmo ritmo no ano que vem para passar de Senna (41). Já vai ser mais complicado deixar para trás Alain Prost (51) e muito mais ainda Michael Schumacher, que se deu bem incríveis 91 vezes e tem nada menos que sete campeonatos no currículo. E, no meu entendimento, é “somente” o terceiro melhor piloto da história.
Ou seja, quando o assunto é Vettel, é mais interessante acompanhar como ele e a Red Bull conseguem manter, uma corrida após a outra, esse desempenho magnífic. O alemão deve comemorar seu tetra com duas ou três provas de antecedência. Isso tornaria a competição menos atraente, mas a classificação em pontos corridos é assim mesmo: determina que o melhor tem necessariamente de vencer.
Para não dizerem que não comentei: Felipe Massa enfim lembrou que é um piloto talentoso e pertence à mais tradicional equipe da Fórmula 1. Mas diferentemente de Di Resta, achou melhor não nadar com os tubarões (como Alonso, que obteve uma brilhante segunda colocação).
O brasileiro preferiu ficar na margem. Apenas assistindo.



Lateral campeão mundial em 1958, De Sordi morre no Paraná

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/25/morre-de-sordi-lateral-campeao-mundial-com-a-selecao-em-1958.htm

Do UOL, em São Paulo

  • Folhapress
    Nilton De Sordi sofria de Mal de Parkinson e morreu aos 82 anos
    Nilton De Sordi sofria de Mal de Parkinson e morreu aos 82 anos

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O ex-jogador Nilton De Sordi morreu aos 82 anos, neste sábado, em Bandeirantes, no Paraná, em decorrência de  falência múltipla dos órgãos.. Ex-lateral do São Paulo, ele esteve na conquista da Copa do Mundo de 1958. De Sordi sofria de Mal de Parkinson. 
Nascido em Piracicaba, em 1931, De Sordi começou a carreira no XV de Piracicaba. Depois jogou no São Paulo por mais de uma década. Na seleção, o principal título foi a Copa de 1958. Ele foi titular nas primeiras partidas, mas perdeu a vaga na final devido a uma lesão. O titular no jogo contra a Suécia foi Djalma Santos, que faleceu no final de julho.

Pelo São Paulo , De Sordi conquistou dois títulos paulistas: 1953 e 1957. Ele jogou 536 partidas no clube. Entre os anos de 1952 e 1965, segundo o "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa, foram 289 vitórias, 131 empates e 116 derrotas.
De Sordi morava há dois anos em Bandeirantes com o filho. Após se aposentar como jogador, ele chegou a trabalhar de técnico. Comandou União Bandeirante, do Paraná, nas décadas de 1960 e 1970.
 
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Nilton de Sordi, campeão mundial em 583 fotos

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Nilton De Sordi ao lado de Mauro Ramos de Oliveira antes de jogo da seleção brasileira em 58 Folhapress

sábado, agosto 24, 2013

"A situação parece irreversível", diz filho de Gylmar dos Santos Neves

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/08/23/ex-goleiro-gylmar-dos-santos-neves-e-internado-em-estado-grave-em-sp.htm

Guilherme Costa *
Do UOL, em São Paulo

  • Acervo UH/Folhapress
    Goleiro Gylmar dos Santos Neves
    Goleiro Gylmar dos Santos Neves

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O ex-goleiro Gylmar dos Santos Neves, bicampeão mundial com a seleção brasileira em 1958 e 1962, está internado em estado grave em São Paulo. Ele foi encaminhado ao hospital Sírio Libanês inicialmente por causa de uma infecção urinária seguida de desidratação e sofreu posteriormente um infarto.
"A situação parece irreversível", disse Marcelo Izar Neves, filho do bicampeão mundial. "Agora está um pouco mais estável, mas é um quadro muito complicado", completou.
O filho mais velho de Gylmar, Rogério Neves, que é médico e vive nos Estados Unidos, está no Brasil. Ele teve uma reunião com os médicos do Sírio Libanês para falar sobre o quadro, e a decisão foi não colocar o ex-jogador na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
O quadro de Gylmar dos Santos Neves foi agravado pela condição dele. O ex-jogador havia sofrido um AVC (acidente vascular cerebral) em 2000. Por isso, perdeu cerca de 40% dos movimentos e ficou debilitado.
"Pela situação dele, meu irmão e os médicos preferiram deixá-lo sedado e sem uma iniciativa mais agressiva. Estamos aguardando", relatou Marcelo.
Atualmente, a família aguarda uma posição dos médicos sobre os próximos passos. Gylmar está inconsciente, e a doença já começou a causar complicações no pulmão e nos rins.
"Por causa de todos esses anos de doença depois do AVC, o coração também está muito fraco. Ele não tem mais 20 anos. Infelizmente, os médicos acham que é muito difícil", explicou o filho do ex-goleiro.
Além dos dois títulos mundiais pela seleção brasileira, Gylmar construiu carreira como goleiro de Jabaquara, Corinthians e Santos. Ele completou 83 anos na última quinta-feira.
Procurado pela reportagem do UOL Esporte, o Sírio Libanês não confirmou o quadro clínico do ex-jogador. O hospital disse que vai emitir na manhã de sábado um boletim sobre o paciente.
* Colaborou Tiago Dantas

terça-feira, agosto 20, 2013

PSV e Milan empatam e adiam decisão de vaga na Liga dos Campeões

http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/liga-dos-campeoes/ultimas-noticias/2013/08/20/psv-x-milan.htm

Do UOL, em São Paulo

  • Reuters
    Rekik, do PSV, tenta tomar a bola de Montolivo em jogo válido pela fase preliminar da Liga dos Campeões
    Rekik, do PSV, tenta tomar a bola de Montolivo em jogo válido pela fase preliminar da Liga dos Campeões
Em seu primeiro jogo oficial na temporada 2013/2014 do futebol europeu, o Milan conseguiu um empate por 1 a 1 com o PSV Eindhoven nesta terça-feira, na Holanda, e adiou a decisão de qual time disputará a fase de grupos da Liga dos Campeões da Uefa. Os visitantes saíram na frente e tiveram vantagem até os 15min do segundo tempo, mas os holandeses tiveram muito mais volume de jogo durante o confronto.
Por ter feito um gol fora de casa, o Milan agora precisa apenas de um empate sem gols no duelo de volta, em Milão, para avançar na Liga dos Campeões da Uefa. O PSV joga por qualquer vitória ou por uma igualdade com mais de um gol.
O Milan disputou nesta terça-feira o primeiro jogo oficial na temporada 2013/2014 do futebol europeu. O PSV, em contrapartida, já havia feito cinco partidas. "Nós estamos atrás deles, principalmente na questão física", disse Massimiliano Allegri, técnico da equipe italiana, em entrevista coletiva antes de a bola rolar.
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Fase preliminar da Liga dos Campeões19 fotos

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20.ago.2013 - Jogadores do Milan comemoram gol de El Shaarawy contra o PSV pela preliminar da Liga dos Campeões Toussaint Kluiters/Reuters
Nos primeiros minutos do confronto desta terça-feira, essa diferença de ritmo foi evidente. O Milan errou mais, e o PSV teve oportunidades para abrir o marcador no primeiro tempo.
Quando os anfitriões dominavam as ações, porém, o Milan abriu o placar. Aos 15min do primeiro tempo, Abate cruzou da direita e El Shaarawy completou de cabeça para colocar os visitantes em vantagem.
O gol transformou um pouco o panorama do jogo. O PSV seguiu criando chances, incisivo, mas o Milan passou a ter alguma presença no campo de ataque. Os holandeses finalizaram 14 vezes no primeiro tempo, contra três arremates dos italianos.
Foi esse também o cenário do segundo tempo, com o PSV mais perigoso do que o Milan. A superioridade dos donos da casa resultou no empate, marcado aos 15min da etapa final. Bruma arriscou chute de muito longe, Abbiati não segurou e Matavz completou de cabeça no rebote.
Após o empate, o Milan se fechou ainda mais e apostou nos contragolpes. O PSV, com mais volume, era bem mais perigoso. No entanto, foi dos italianos a melhor oportunidade de chegar ao segundo gol. Aos 41min, após tabela com Niang, Poli invadiu a área pela direita e chutou forte. O goleiro Zoet espalmou e assegurou o empate.