De relevante
mesmo, na seara do automobilismo no fim de semana, foi Scott Dixon ter se
consagrado tricampeão da Fórmula Indy na derradeira prova em Fontana, disputada
no sábado. Graças a esse feito, o neozelandês escreveu seu nome na história da
categoria – ao lado de feras como Rick Mears e Bobby Rahal.
Agora,
se me permitem a liberdade, deixarei de lado as corridas e tratarei do que
realmente interessa: as peripécias do Sampaio Corrêa na fase final da Série C
do Brasileiro.
Como
se sabe, Muricy Ramalho é um dos protagonistas do futebol brasileiro. Técnico
de primeira linha, notabilizou-se pelos títulos e também pelas tiradas
exemplares na hora de conceder as geralmente insípidas entrevistas pós-jogo.
Uma
de suas frases maravilhosas resume bem o futebol como ele é jogado: “A bola
pune”. Filosofia de bolso, desferida em doses homeopáticas, que também pode ser
entendida como o famoso “Quem não faz leva”.
Pois
o Sampaio pode ter jogado fora o acesso para a Segundona em razão de uma pane que
tornou, por alguns (mas decisivos) minutos, uma jornada fácil em grande fonte
de preocupações para a comissão técnica.
Não
vi o segundo e o terceiro gol do Macaé. Vi o primeiro: uma excelente troca de
passes, a bola de pé em pé, até estufar a rede defendida pelo bom, ainda que
meio estabanado Rodrigo Ramos. O time fluminense mostrou por que classificou-se
em primeiro no Grupo B. Por outro lado, também vi os cinco do Sampaio. As
excelentes atuações de Kível e Lucas – cada um responsável por legítimos golaços
– mostraram que o treinador Flávio Araújo entende muito bem que a reposição de
peças é fundamental para uma campanha bem-sucedida em torneios de tiro longo,
como é o caso do Nacional.
No
fim das contas, a bola acabou punindo o Tubarão.
O
Sampaio cansou, na reta final? Pode ter acontecido. No entanto, acredito que surgiu
no segundo tempo o famoso salto alto. Pude percebê-lo em determinados lances,
como o desnecessário toque de letra de Kível na grande área do Macaé e as
defesas de efeito de Rodrigo Ramos, de “mão trocada”, mandando a bola para
escanteio quando poderia muito bem agarrá-la sem problemas.
Não
se está aqui torcendo contra. O Sampaio já mostrou que tem futebol suficiente
para vencer ou mesmo arrancar um empate, no Rio de Janeiro.
Desde
que o time,obrigatoriamente, sério e humilde do primeiro ao último minuto.
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