Do UOL, em São Paulo
Carlos Garcia, presidente da federação Espanhola de Automobilismo, reforça a informação de que a morte tenha sido natural. "Só sei que sua assistente pessoal entrou no quarto e viu que Maria não se movia. Já estava morta. Parecer que foi morte natural, mas não sabemos ainda", declarou ao jornal Marca.
O anúncio da morte da piloto foi feito pela família, via Facebook: "Queridos amigos, Maria nos deixou. Ela foi para o céu com os anjos. Estamos agradecidos pelo ano e meio a mais que ela pôde ficar conosco."
Em Sevilla, ela lançaria na próxima segunda-feira seu livro autobiográfico, chamado "A vida é um presente". Ela também participaria de um congresso voltado a jovens universitários, em que famosos contam histórias impactantes. Na última quinta, realizou ensaio fotográfico e estava bem.
Em 2012, de Villota perdeu o olho direito enquanto testava para a Marussia no aeroporto de Duxford, na Inglaterra. Em 3 de julho, durante uma das voltas, ela perdeu o controle do carro e bateu violentamente contra um caminhão. A espanhola sofreu graves ferimentos no rosto e perdeu o olho direito, além de perder os sentidos do olfato e do paladar. Ela conseguiu se recuperar e, no começo deste ano, voltou a dirigir carros.
Maria era filha de Emilio de Villota, personagem histórico do automobilismo espanhol. Antes de testar na F-1, participou da Fórmula Superliga (pelo Atlético de Madri) e do Mundial de Turismo. Ela entrou no automobilismo em 2001, ao participar da F3 europeia.
* Texto atualizado às 10h02
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