O quarto lugar de Jenson Button no GP do Brasil encerrou neste domingo um dos anos mais melancólicos na história da McLaren. Pela primeira vez desde 1980, a escuderia de Woking terminou uma temporada sem ter conquistado um pódio.
O peso da marca negativa é ainda maior quando se confrontam os números do atual campeonato com os de 1980. Naquela temporada, o norte-irlandês John Watson obteve ao menos dois quartos lugares nos GPs de Long Beach e do Canadá, enquanto Button terminou 2013 apenas com um quarto posto em Interlagos.
Somente em 1966, primeiro ano da McLaren na F1, a situação foi pior. À época, Bruce McLaren fechou o ano com um quinto posto no GP dos Estados Unidos como melhor resultado – com o time britânico só disputando quatro dos nove fins de semana no campeonato vencido por Jack Brabham.
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No Mundial de Construtores, o desempenho de Woking em 2013 iguala a temporada realizada nove anos atrás, com David Coulthard e Kimi Raikkonen como titulares. Naquela ocasião, o time terminou o certame em quinto, acumulando um déficit de 193 pontos para a campeã Ferrari.
Em números absolutos, é impossível comparar os dois campeonatos porque o escore máximo de um construtor numa corrida dos anos 2000 era 58,1% inferior ao de hoje – 18 pontos em vez de 43.
Em compensação, o percentual de pontos em 2004 foi maior em relação ao líder. Com Coulthard e Raikkonen, a McLaren somou 69 dos 262 tentos fechados pela Ferrari – 26,3%. Na atual temporada, Jenson Button e Sergio Pérez juntos acumularam 122 dos 596 pontos da Red Bull – 20,5%.
O pior ano da McLaren no Mundial de Construtores foi 1967. Naquele campeonato, a equipe de Woking terminou o certame em décimo, 60 pontos atrás da campeã Brabham – 4,8% do montante conquistado pela equipe de Denny Hulme.
Ainda neste domingo, a McLaren se despediu da Vodafone, operadora de celulares que a patrocina desde 2007. A equipe deve anunciar seu novo patrocinador principal no mês que vem.
As temporadas da McLaren sem pódios:
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