segunda-feira, julho 04, 2011

A MORTE REDIME

É sempre interessante ver como a mídia trata o falecimento dos homens de vida pública.
Lembro de quando morreu Leonel Brizola. A respeito dele, comentou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

"O Brasil perdeu uma importante referência que marcou a história de meio século. Todo mundo sabe que, ainda nos momentos de divergência, sempre nutri um profundo respeito e admiração pela história política de Brizola."

E Brizola foi um dos políticos mais truculentos de que se tve notícia na política deste país.
Agora, temos Itamar Franco. Não foi dos piores. Teve o mérito de pelo menos tentar colocar o país nos eixos enquanto ainda se recuperava do caos propiciado pela descoberta das falcatruas cometidas por Paulo César Farias e o impeachment de Collor.

Ora, pitombas: o homem ainda esboçou a ressurreição do nosso velho e querido Fusca!
Mas também um dia cercou a sede do Executivo estadual mineiro com blindados da Polícia Militar apenas porque se considerava alvo de "perseguições".

E devemos lembrar o "episódio Lilian Ramos", a "periguete" que dançou ao lado do presidente Itamar na Marquês de Sapucaí vestindo apenas uma camisa. Para quem não sabe da missa a metade, a danada estava sem calcinha! E já havia sido uma obscura capa da Playboy em mil novecentes e não interessa. E desapareceu depois de ter colhido as benesses desses 15 minutos fama. Dela, não se tem notícia. Itamar terá seu nome registrado nos livros de história como um "grande estadista".

Porque a morte tem esse dom de resgatar os maiores personagens da história republicana de suas iras e imperfeições.

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