São Luís acolhe todas as bênçãos,
mas não renuncia às próprias maldições.
Aguardo o anúncio
da dessacralização:
a cidade -
a minha cidade,
que tanto amo
e que tanto maltrato
(com reluzente ódio,
com riachos envenenados),
deve esperar de mim
ou de qualquer um de seus filhos
gotas de orvalho
como lágrimas
ou a danação de negros olhares.
A cidade está sozinha.
Sente que está frio
aqui do lado de fora.
Ofereço a São Luís um pouco
de murmúrio de chuva.
Um pouco do que repousa além
das incertas luzes do céu.
São bálsamos? Não sei direito.
E nessa indecisão a cidade valsa.
Como rainha desenganada
num chão coberto de desilusões.
2 comentários:
que bonito, ney.
tá vendoo. Nossa turma é uma nova escola literária em potencial.. hsauhsaushausahusahusa
gostei mtoo ^^
continua escrevendoo !
esse trecho q vc colocou da Cecília parece com um romance dela, Olhinhos de Gato... = ]
bjinhoo
ney ney, vc faltou hojeee ne..
xo te falaar.. resolvi postar o poeminha do livroo ^^" só pra constar...
nun da pra entender mt sem tê-lo lidoo, mas enfim ^^"
bjiin
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