DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - O papa Bento 16 revisou as normas para prevenir a ocorrência de abusos sexuais, em uma tentativa de lidar com os recentes escândalos sexuais envolvendo a Igreja Católica, informou a revista americana "National Catholic Reporter".
Em seu site, a publicação afirma que o papa aprovou recentemente revisões num decreto papal elaborado por seu antecessor, João Paulo 2º, em 2001, estabelecendo procedimentos para julgar e disciplinar religiosos envolvidos em abusos.
Essas mudanças, que serão anunciadas oficialmente em um prazo de duas semanas, deverão tornar as punições mais rígidas, de acordo com fontes do Vaticano.
Em 2001, o atual papa -na época cardeal Joseph Ratzinger- ajudou João Paulo 2º a elaborar o decreto e redigiu uma carta anexa que explicava as regras para os bispos.
Dois anos mais tarde, ele criou um conjunto de "condições especiais" que permitiriam que a Congregação para a Doutrina da Fé pulasse etapas demoradas e custosas em julgamentos canônicos de padres transgressores.
No entanto, tais normas ainda não haviam sido formalmente reconhecidas.
De acordo com fontes do Vaticano, uma das mudanças é a extensão do prazo de prescrição de casos de abuso contra crianças. Ele passaria a ser de 20 anos, a contar do 18º aniversário da suposta vítima, em vez de 10.
Outra mudança é a menção da pornografia infantil como uma "ofensa grave".
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