quarta-feira, fevereiro 08, 2012

DAS VAIDADES

"A vaidade quer aplauso".
Essa frase é do escritor, pintor e escritor italiano Massimo d'Azeglio (1798-1866) e se ajusta perfeitamente a uma notícia que acabei de ler na Internet.
Ângela Bismarchi, sempre ela, pretende fazer uma cirurgia plástica que teoricamente a deixará com o sorriso "igual" ao da Mona Lisa de Leonardo Da Vinci.
Ângela é uma desses fenômenos com seu próprio movimento de translação. Uma vez por ano, por meio de sua assessoria de imprensa, ela "planta" na mídia uma notícia a respeito de mais uma das tantas alterações que promove em seu corpo em tempos de Carnaval para chamar a atenção.
O que nos leva a algumas reflexões.
Logo de cara, faço um control c, control v básico e lhes ofereço um trecho do ponto de vista a respeito do que diz a Bíblia sobre o corpo humano, oferecido pelos autores do site http://www.jesusvoltara.com.br.
Deus é o Criador do corpo humano. A Bíblia diz em Salmos 139:14 “Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.”
O nosso corpo deve ser um sacrifício vivo. A Bíblia diz em Romanos 12:1 “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
No sentido espiritual o nosso corpo pertence a Deus e é considerado o seu Templo. A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:19-20 “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.”

"O nosso corpo deve ser um sacrifício vivo". Interessante. Dá o que pensar. Li em algum lugar que o ser humano deseja dominar seu invólucro carnal. Tatuagens, piercings, próteses de silicone e outros penduricalhos ou cosméticos servem para tornar o corpo atraente aos olhos do próprio dono e, principalmente, aos de quem está observando.
E se o assunto é fazer sacrifícios em nome da vaidade ou mesmo para cultivar o orgulho e o amor-próprio, lanço aqui a questão: até que ponto figuras como Ângela Bismarchi, que ganham bastante dinheiro com o que é aparente e efêmero, podem chegar no sentido de se autopromoverem com cirurgias e outras modificações significativas?

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