Postado por ROBERTO MANSTEIN em 18 abril 2012 às 12:23
Suave despertar
Ao despertar, olhou em detalhes a bela silhueta ao seu lado. No silêncio da manhã ensolarada examinou as formas suaves e arredondadas dos quadris, o belo contorno dos seios, o toque aveludado da pele, as nádegas consistentes e as coxas grossas e sensuais parcialmente encobertas por um alvo lençol.
Dedicou especial atenção aos lábios rosados, carnudos e entreabertos, como que sequiosos de um beijo arrebatador, denunciando sutilmente dentes brilhantes e alinhados, além de um hálito de leve frescor.
Às mãos aconchegantes, displicentemente escondidas sob o travesseiro, em conjunto com os demais detalhes do corpo, conferiam à cena uma visão terna e sensual do objeto do seu desejo carnal, a mercê que se encontrava do contido assédio que já premeditava sob forte emoção.
Eis que de repente, um brilhar incandescente iluminou ainda mais o rosto observado docemente, ao revelar em seu esplendor o fulgor de um olhar sonolento, que acompanhado de um irresistível sorriso, fez que em seu peito o coração batesse impulsivo ao receber nos lábios o gosto lascivo de um suave despertar
Nenhum comentário:
Postar um comentário