"É CLARO QUE, COMO TODO ESCRITOR, TENHO A TENTAÇÃO DE USAR TERMOS SUCULENTOS: CONHEÇO ADJETIVOS ESPLENDOROSOS, CARNUDOS SUBSTANTIVOS E VERBOS TÃO ESGUIOS QUE ATRAVESSAM AGUDOS O AR EM VIAS DE AÇÃO, JÁ QUE A PALAVRA É AÇÃO, CONCORDAIS?" CLARICE LISPECTOR - "A HORA DA ESTRELA"
quarta-feira, janeiro 28, 2009
"O PSDB decidiu apoiar o nome do senador José Sarney na disputa pela presidência do Senado", dizia a nota. Durante o dia, em nenhum momento o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e o líder Arthur Virgílio Neto (AM), responsáveis pelas negociações, confirmaram a informação que, no fim da tarde, foi retirada da página virtual do vice-líder.
Na nota, Álvaro Dias informou que a decisão do PSDB "respeita a tradição da Casa, que privilegia a maior bancada. O confronto anunciado entre PSDB e PT nas eleições presidenciais do próximo ano também influenciou". Dias afirmou ainda que "com a imediata adesão do DEM à candidatura Sarney, a oposição perdeu as condições políticas para apresentar candidatura alternativa".
A Importância do Sono
terça-feira, janeiro 27, 2009
Saiba como são feitas as estatuetas do Oscar

Repórter visita a fábrica de onde saem os prêmios da Academia.
Peças começam com moldes e terminam com banho de ouro.
Don Babwin/AP
Uma das maiores estrelas da premiação da Academia de Hollywood deste ano nasceu no noroeste de Chicago, pelas mãos de Martin Vega e de Eladio Gonzalez, responsáveis por sua fabricação e seu visual. Tecnicamente seu nome é 3453, mas ela também é chamada de estatueta do Oscar.
Em poucas semanas, a estatueta estará brilhando no palco do Teatro Kodak, em Hollywood, talvez nas mãos de Kate Winslet ou até mesmo de Mickey Rourke. Eles vão agarrá-la pela cintura, balança-la no ar e agradecer a todos que os tenham ajudado em seu sucesso.
Como na maioria das sagas de Hollywood, a história de Oscar 3453 começa com dois personagens: neste caso, um pedaço de metal derretido e um molde no formato de um homem, descrito certa vez por Bette Davis como parecido com seu primeiro marido.
Visita à fábrica
A fábrica das estatatuetas do Oscar, a R.S. Owens, fica em um edifício comum na Avenida Lynch, em Hollywood, onde elas são produzidas desde 1983. Nossa visita aconteceu no dia 22 de janeiro, em que, por coincidência ou não, foram anunciados os indicados ao prêmio. "O curioso caso de Benjamin Button" recebeu 13 indicações, levantando, portanto, a chance de que a 3453 termine nas mãos de Brad Pitt ou do maquiador Greg Cannom.
Mas, no momento, Martin Vega está concentrado em sua atividade de derreter barras de um metal de qualidade em um tanque. Ele então mergulha uma concha no líquido fervente e aos poucos derrama o material em um molde de aço, um dos dois que foram preparados. O molde remanescente geralmente é guardado em um cofre que só é utilizado neste período do ano, durante os dias em que as 50 estatuetas do Oscar são produzidas.
Vega sacode levemente o molde enquanto derrama o líquido, para que seja preenchido uniformemente. Isso demora apenas 13 segundos, e logo ele encaixa a parte de cima do molde e bate nele com um martelo até que a parte traseira da estatueta seja revelada.
"Nada mal para um homem de 81 anos", diz Noreen Prohaska, gerente da fábrica e guia de nossa visita. Vega pega a estatueta ainda quente e a deita sobre uma mesa, ao lado de outras sete iguais.
Elas devem esfriar por cerca de uma hora antes de terem aparados os excessos de material, além de uma peça (algo como uma maçaneta) que serve para segurá-las.
Em seguida, são levadas até Gonzalez, que fica na máquina de polir. Ele alisa as estatuetas com uma roda de lixa do tamanho da roda de um carrinho de brinquedo. Nesse processo, ele retira a chamada "carne" das estatuetas, uma linha em relevo deixada pela parte em que os moldes são encaixados. Ele então substitui a roda por outra maior e continua o polimento. Depois de 45 minutos, o Oscar brilha.
domingo, janeiro 25, 2009
Toda insensatez será castigada
Um ano atrás, a Barrigudeira do Monte Castelo foi impiedosamente retalhada por filisteus da Prefeitura. Sim, alguns galhos caíram, assustaram os moradores da área (próxima à Igreja de Nossa Senhora da Conceição) e poderiam machucar ou até mesmo matar quem porventura estivesse perto da árvore nesse momento.
No Prefácio de seu livro Sombras da noite (Objetiva, 2008), Stephen King nos diz que “o medo é a emoção que nos torna cegos. De quantas coisas temos medo? Temos medo de desligar a luz quando nossas mãos estão molhadas. Temos medo do que o médico pode nos dizer quando o exame tiver terminado; quando o avião de repente dá uma sacudidela em pleno vôo. Temos medo de que o petróleo acabe, de que o ar puro acabe, de que a água potável, a vida saudável se acabem. O medo nos deixa cegos”.
E foi o medo aquilo que levou os “responsáveis” pelo paisagismo e pelo meio ambiente nesta cidade a podarem a Barrigudeira de uma forma muito semelhante a um estupro. Um ano atrás. E não é que, exatamente 12 meses depois dessa violência, a Ceiba pentandra vem recuperando lentamente o que dela arrancaram de maneira tão brutal? De fato, há aquilo que consegue resistir às veleidades humanas.
Mas há também o que não consegue.
A nova sede da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão foi pensada, desenhada e construída para atender ao gosto elitista dos nossos “representantes”. Está mais próxima das mansões e da vida mansa da maioria dos deputados do que o acanhado prédio da rua do Egito. Talvez o novo palácio tenha sido erguido por este motivo: manter os parlamentares longe de toda e qualquer manifestação popular. Mas sou daqueles que preferem oferecer o benefício da dúvida.
Informação colhida no blogue do Sarará: R$ 100 milhões foram gastos para oferecer aos nossos deputados estaduais o conforto que consideram merecido. Cem milhões de reais. E muito barulho para nada. Foi só uma questão das chuvas começarem. O que aconteceu? O castigo. A Natureza não poderia ter deixado de se vingar. Afinal de contas, para que a nova Assembléia Legislativa fosse construída, uma extensa área da Reserva do Rangedor foi simplesmente exterminada.
O que me leva a pensar: numa cidade em que o rio Anil passou décadas a fio sendo poluído pelos dejetos despejados pela Merck; em que as questões ambientais foram administradas por um Othelino de triste memória e onde queimadas são realizadas a torto e a direito na periferia, originando incêndios que o fraco Corpo de Bombeiros local não tem condição alguma de debelar, o prédio que abriga o Parlamento estadual simplesmente alaga durante uma chuva mais forte.
Uma verdade inconveniente: para a Mãe Natureza, quem ri por último ri melhor.
Novo prefeito de Joselândia deve ser conhecido até as 22h
Direto de São Luís
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão informou que nenhuma urna foi substituída em Joselândia (MA) e a expectativa é que o resultado da nova eleição na cidade seja divulgado até as 22h. O município realiza uma nova eleição neste domingo por que o prefeito reeleito, Marcelo de Abreu Queiroz (PMDB), teve o registro cassado sob acusação de abuso de poder econômico e compra de votos.
A campanha eleitoral em Joselândia ocorreu durante um mês. Concorrem hoje Maria Edila Queiroz Abreu, da coligação Frente Popular Vontade do Povo, e Arivaldo Feitosa, coligação Muda Joselândia. A Polícia Federal ajuda na segurança, mas, segundo o TRE, não foram registrados incidentes.
Votam em Joselândia 11.194 eleitores em 25 locais da cidade. No primeiro turno, 83,75% do eleitorado compareceram às urnas. O resultado da eleição só não sairá mais cedo devido à distância de alguns povoados.
A cidade de Pimenteiras (PI) também foi às urnas hoje. Outras 19 cidades escolherão seus prefeitos até o dia 22 de março. No dia 1º de março será a vez dos eleitores de Amarante do Maranhão irem às urnas.
sábado, janeiro 24, 2009
'Perdemos uma joia rara', diz pai de modelo morta no ES
Ela será sepultada na cidade de Marechal Floriano.
Glauco Araújo
Do G1, em São Paulo
"Perdemos uma joia rara". Foi desta forma que Agnaldo Bridi, 56 anos, pai da modelo Mariana Bridi, de 20 anos, falou ao G1 sobre a morte da filha na madrugada deste sábado (24). Ela estava internada em estado gravíssimo no Hospital Dório Silva, em Serra (ES), desde o dia 3 deste mês. Ela teve os pés e as mãos amputados após uma infecção.
A jovem, que foi duas vezes finalista do concurso Miss Mundo Brasil, será velada no Asilo Sou Feliz, em Marechal Floriano, e sepultada às 17h no cemitério central da cidade. "Ela vai descansar. Deus foi preparando o nosso coração até este dia. Ela estava sofrendo muito com o tratamento. Foram muitos dias de luta para ela permanecer viva", disse o pai da modelo.
Ele afirmou que a morte da filha comoveu amigos e parentes. "Até mesmo quem não a conhecia ficou sensibilizado com a morte dela. Ninguém consegue explicar como isso foi acontecer com ela", disse Agnaldo Bridi.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo divulgou que a modelo morreu, às 2h30 deste sábado, em decorrência de complicações de uma infecção generalizada gravíssima. Ainda de acordo com o documento, ela sofria de choque séptico, causado por bactérias da espécie estafilococos e Pseudomonas aeroginosa, tendo como foco uma infecção urinária.
Prêmio Mariana trabalhava como modelo e participava de concursos de beleza. O diretor do Miss Mundo Brasil, Henrique Fontes, disse ao G1 que a jovem foi duas vezes finalista do concurso.
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Vasco apresenta atacante Edgar em São Januário

"Estou há mais ou menos 30 dias sem jogar, mas me cuidei fisicamente e espero estar pronto o mais rápido possível", disse o jogador, feliz por estar em São Januário. "O Vasco é um clube grande e não tem como recusar uma oportunidade dessa", completou.
terça-feira, janeiro 20, 2009
Leia a íntegra do discurso de posse de Barack Obama
"My fellow citizens: I stand here today humbled by the task before us, grateful for the trust you have bestowed, mindful of the sacrifices borne by our ancestors. I thank President Bush for his service to our nation, as well as the generosity and co-operation he has shown throughout this transition.
Forty-four Americans have now taken the presidential oath. The words have been spoken during rising tides of prosperity and the still waters of peace. Yet, every so often the oath is taken amidst gathering clouds and raging storms. At these moments, America has carried on not simply because of the skill or vision of those in high office, but because We the People have remained faithful to the ideals of our forbearers, and true to our founding documents.
So it has been. So it must be with this generation of Americans.
That we are in the midst of crisis is now well understood. Our nation is at war, against a far-reaching network of violence and hatred. Our economy is badly weakened, a consequence of greed and irresponsibility on the part of some, but also our collective failure to make hard choices and prepare the nation for a new age. Homes have been lost; jobs shed; businesses shuttered. Our health care is too costly; our schools fail too many; and each day brings further evidence that the ways we use energy strengthen our adversaries and threaten our planet.
These are the indicators of crisis, subject to data and statistics. Less measurable but no less profound is a sapping of confidence across our land - a nagging fear that America's decline is inevitable, and that the next generation must lower its sights.
Today I say to you that the challenges we face are real. They are serious and they are many. They will not be met easily or in a short span of time. But know this, America - they will be met.
On this day, we gather because we have chosen hope over fear, unity of purpose over conflict and discord.
On this day, we come to proclaim an end to the petty grievances and false promises, the recriminations and worn out dogmas, that for far too long have strangled our politics.
We remain a young nation, but in the words of Scripture, the time has come to set aside childish things. The time has come to reaffirm our enduring spirit; to choose our better history; to carry forward that precious gift, that noble idea, passed on from generation to generation: the God-given promise that all are equal, all are free, and all deserve a chance to pursue their full measure of happiness.
In reaffirming the greatness of our nation, we understand that greatness is never a given. It must be earned. Our journey has never been one of short-cuts or settling for less. It has not been the path for the faint-hearted - for those who prefer leisure over work, or seek only the pleasures of riches and fame. Rather, it has been the risk-takers, the doers, the makers of things - some celebrated but more often men and women obscure in their labour, who have carried us up the long, rugged path towards prosperity and freedom.
For us, they packed up their few worldly possessions and travelled across oceans in search of a new life.
For us, they toiled in sweatshops and settled the West; endured the lash of the whip and ploughed the hard earth.
For us, they fought and died, in places like Concord and Gettysburg; Normandy and Khe Sahn.
Time and again these men and women struggled and sacrificed and worked till their hands were raw so that we might live a better life. They saw America as bigger than the sum of our individual ambitions; greater than all the differences of birth or wealth or faction.
This is the journey we continue today. We remain the most prosperous, powerful nation on Earth. Our workers are no less productive than when this crisis began. Our minds are no less inventive, our goods and services no less needed than they were last week or last month or last year. Our capacity remains undiminished. But our time of standing pat, of protecting narrow interests and putting off unpleasant decisions - that time has surely passed. Starting today, we must pick ourselves up, dust ourselves off, and begin again the work of remaking America.
For everywhere we look, there is work to be done. The state of the economy calls for action, bold and swift, and we will act - not only to create new jobs, but to lay a new foundation for growth. We will build the roads and bridges, the electric grids and digital lines that feed our commerce and bind us together. We will restore science to its rightful place, and wield technology's wonders to raise health care's quality and lower its cost. We will harness the sun and the winds and the soil to fuel our cars and run our factories. And we will transform our schools and colleges and universities to meet the demands of a new age. All this we can do. And all this we will do.
Now, there are some who question the scale of our ambitions - who suggest that our system cannot tolerate too many big plans. Their memories are short. For they have forgotten what this country has already done; what free men and women can achieve when imagination is joined to common purpose, and necessity to courage.
What the cynics fail to understand is that the ground has shifted beneath them - that the stale political arguments that have consumed us for so long no longer apply. The question we ask today is not whether our government is too big or too small, but whether it works - whether it helps families find jobs at a decent wage, care they can afford, a retirement that is dignified. Where the answer is yes, we intend to move forward. Where the answer is no, programs will end. And those of us who manage the public's dollars will be held to account - to spend wisely, reform bad habits, and do our business in the light of day - because only then can we restore the vital trust between a people and their government.
Nor is the question before us whether the market is a force for good or ill. Its power to generate wealth and expand freedom is unmatched, but this crisis has reminded us that without a watchful eye, the market can spin out of control - and that a nation cannot prosper long when it favours only the prosperous. The success of our economy has always depended not just on the size of our Gross Domestic Product, but on the reach of our prosperity; on our ability to extend opportunity to every willing heart - not out of charity, but because it is the surest route to our common good.
As for our common defence, we reject as false the choice between our safety and our ideals. Our Founding Fathers, faced with perils we can scarcely imagine, drafted a charter to assure the rule of law and the rights of man, a charter expanded by the blood of generations. Those ideals still light the world, and we will not give them up for expedience's sake. And so to all other peoples and governments who are watching today, from the grandest capitals to the small village where my father was born: know that America is a friend of each nation and every man, woman, and child who seeks a future of peace and dignity, and that we are ready to lead once more.
Recall that earlier generations faced down fascism and communism not just with missiles and tanks, but with sturdy alliances and enduring convictions. They understood that our power alone cannot protect us, nor does it entitle us to do as we please. Instead, they knew that our power grows through its prudent use; our security emanates from the justness of our cause, the force of our example, the tempering qualities of humility and restraint.
We are the keepers of this legacy. Guided by these principles once more, we can meet those new threats that demand even greater effort - even greater cooperation and understanding between nations. We will begin to responsibly leave Iraq to its people, and forge a hard-earned peace in Afghanistan. With old friends and former foes, we will work tirelessly to lessen the nuclear threat, and roll back the spectre of a warming planet. We will not apologise for our way of life, nor will we waver in its defense, and for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken; you cannot outlast us, and we will defeat you.
For we know that our patchwork heritage is a strength, not a weakness. We are a nation of Christians and Muslims, Jews and Hindus - and non-believers. We are shaped by every language and culture, drawn from every end of this Earth; and because we have tasted the bitter swill of civil war and segregation, and emerged from that dark chapter stronger and more united, we cannot help but believe that the old hatreds shall someday pass; that the lines of tribe shall soon dissolve; that as the world grows smaller, our common humanity shall reveal itself; and that America must play its role in ushering in a new era of peace.
To the Muslim world, we seek a new way forward, based on mutual interest and mutual respect. To those leaders around the globe who seek to sow conflict, or blame their society's ills on the West - know that your people will judge you on what you can build, not what you destroy. To those who cling to power through corruption and deceit and the silencing of dissent, know that you are on the wrong side of history; but that we will extend a hand if you are willing to unclench your fist.
To the people of poor nations, we pledge to work alongside you to make your farms flourish and let clean waters flow; to nourish starved bodies and feed hungry minds. And to those nations like ours that enjoy relative plenty, we say we can no longer afford indifference to suffering outside our borders; nor can we consume the world's resources without regard to effect. For the world has changed, and we must change with it.
As we consider the road that unfolds before us, we remember with humble gratitude those brave Americans who, at this very hour, patrol far-off deserts and distant mountains. They have something to tell us today, just as the fallen heroes who lie in Arlington whisper through the ages. We honor them not only because they are guardians of our liberty, but because they embody the spirit of service; a willingness to find meaning in something greater than themselves. And yet, at this moment - a moment that will define a generation - it is precisely this spirit that must inhabit us all.
For as much as government can do and must do, it is ultimately the faith and determination of the American people upon which this nation relies. It is the kindness to take in a stranger when the levees break, the selflessness of workers who would rather cut their hours than see a friend lose their job which sees us through our darkest hours. It is the fire-fighter's courage to storm a stairway filled with smoke, but also a parent's willingness to nurture a child, that finally decides our fate.
Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends - hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism - these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded then is a return to these truths. What is required of us now is a new era of responsibility - a recognition, on the part of every American, that we have duties to ourselves, our nation, and the world, duties that we do not grudgingly accept but rather seize gladly, firm in the knowledge that there is nothing so satisfying to the spirit, so defining of our character, than giving our all to a difficult task.
This is the price and the promise of citizenship.
This is the source of our confidence - the knowledge that God calls on us to shape an uncertain destiny.
This is the meaning of our liberty and our creed - why men and women and children of every race and every faith can join in celebration across this magnificent mall, and why a man whose father less than sixty years ago might not have been served at a local restaurant can now stand before you to take a most sacred oath.
So let us mark this day with remembrance, of who we are and how far we have travelled. In the year of America's birth, in the coldest of months, a small band of patriots huddled by dying campfires on the shores of an icy river. The capital was abandoned. The enemy was advancing. The snow was stained with blood. At a moment when the outcome of our revolution was most in doubt, the father of our nation ordered these words be read to the people: "Let it be told to the future world...that in the depth of winter, when nothing but hope and virtue could survive...that the city and the country, alarmed at one common danger, came forth to meet [it]."
America. In the face of our common dangers, in this winter of our hardship, let us remember these timeless words. With hope and virtue, let us brave once more the icy currents, and endure what storms may come. Let it be said by our children's children that when we were tested we refused to let this journey end, that we did not turn back nor did we falter; and with eyes fixed on the horizon and God's grace upon us, we carried forth that great gift of freedom and delivered it safely to future generations."
"Presidente de todos", Barack Obama faz história e toma posse nos EUA
Enviada especial do UOL Notícias
Em Washington (EUA)
Às 12h desta terça-feira (15h de Brasília), Barack Obama fará o juramento para tomar posse como o 44º presidente dos Estados Unidos, um acontecimento inédito para o país, que terá seu primeiro líder negro. Depois, acompanhado de seu vice, Joe Biden, Obama fará o trajeto do desfile do Capitólio até a Casa Branca (previsto para começar às 17h30 do Brasil).
Estima-se que a participação do público baterá todos os recordes devido à forte identificação de americanos de diversas classes políticas com o novo presidente. Uma pesquisa divulgada pelo jornal "Washington Post" e conjunto com a rede de TV "ABC" aponta que 62% dos republicanos têm planos de acompanhar a posse, ao lado de 90% dos democratas (a pesquisa foi feita por celular com 1.079 adultos).
De acordo com outro levantamento, da rede "CNN", 6 em cada 10 republicanos alegaram que a ocasião deixou o âmbito político para se tornar uma celebração de apoiadores de Obama, mas o mesmo número entre todos os americanos, 6 em 10, acredita que o evento é "uma celebração de todos os cidadãos por verem a democracia em ação." Na posse de George W. Bush, em 2001, apenas 25% do público pensava assim.
Em seu dia de despedida, Bush almoçará com Obama antes de deixar de vez residência oficial. Ao lado da mulher Laura, Bush seguirá de helicóptero para seu rancho no Texas.
Oito anos após sofrer o pior atentado de sua história - o ataque às torres gêmeas do World Trade Center em 11/09/01 -, os norte-americanos comprovam hoje que amadureceram em questões como a discriminação racial, o medo do terrorismo e a crença no poder militar, para darem início ao que esperam ser uma nova era sob a liderança de Barack Hussein Obama.
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Na véspera da posse de Obama, manifestantes 'dão adeus' a Bush

domingo, janeiro 18, 2009
Lula quer lançar Dilma já em 2009 para fazer alianças
KENNEDY ALENCAR, colunista da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dito a ministros, aliados e petistas que deseja lançar publicamente até o final deste ano a candidatura ao Palácio do Planalto da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A eleição presidencial acontecerá em outubro de 2010.
Legalmente, o PT deve esperar até junho de 2010, o mês para realização das convenções partidárias que oficializam as candidaturas. Mas Lula pretende ganhar um semestre para articular alianças.
O raciocínio do presidente é o seguinte: o PT deve terminar 2009 ungindo Dilma como candidata. O presidente tem até data: durante as eleições internas petistas marcadas para o final de novembro deste ano.
Na sequência, Lula acha que o PT deve buscar uma ampla aliança com PMDB, PSB e a penca de outras legendas que sustentam seu governo no Congresso.
Se o partido ficar esperando até junho de 2010, Lula avalia que será mais complicado viabilizar a aliança para uma candidatura única das atuais forças governistas.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
TRECHO DE "SOMBRAS DA NOITE"
O medo é a emoção que nos torna cegos. De quantas coisas temos medo? Temos medo de desligar a luz quando nossas mãos estão molhadas. Temos medo de enfiar uma faca dentro da torradeira para tirar o muffin inglês que ficou preso lá dentro sem desligá-la primeiro da tomada. Temos medo do que o médico pode nos dizer quando o exame tiver terminado; quando o avião de repente dá uma sacudidela em pleno vôo. Temos medo de que o petróleo acabe, de que o ar puro acabe, de que a água potável, a vida saudável se acabem. Quando a filha prometeu chegar às onze e já é meia-noite e quinze e a chuva congelada fustiga a janela como areia seca, nós nos sentamos e fingimos assistir a Johnny Carson, e olhamos ocasionalmente para o telefone mudo, e sentimos a emoção que nos torna cegos, a emoção que deixa em ruínas o processo do pensamento.
O medo nos deixa cegos, e tocamos cada medo com a ávida curiosidade do interesse próprio, tentando construir um todo a partir de uma centena de partes, como os homens cegos e seu elefante.
Esse momento do Prefácio me veio à lembrança quando fiquei sabendo da queda do avião Airbus nas gélidas águas do rio Hudson. Outra recordação é de uma música que volta e meia toca na Universidade FM:
Miedo
Lenine
Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis
Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá
"Pousei no Hudson", disse passageiro em mensagem

quarta-feira, janeiro 14, 2009
ANTÁRTIDA
terça-feira, janeiro 13, 2009
Maísa, de Manuel Bandeira
“Maísa não é isso
Maísa não é aquilo
Como é então que Maísa me comove me sacode me buleversa me
hipnotiza?
Muito simplesmente
Maísa não é isso mas Maísa tem aquilo
Maísa não é aquilo mas Maísa tem isto
Os olhos de Maísa são dois não sei quê dois não sei como diga dois
Oceanos Não-Pacíficos
A boca de Maísa é isto isso e aquilo
Quem fala mais em Maísa a boca ou os olhos?
Os olhos e a boca de Maísa se entendem os olhos dizem uma coisa e a
boca de Maísa se condói se contrai se contorce como a ostra viva
em que se pingou uma gota de limão
A boca de Maísa escanteia e os olhos de Maísa ficam sérios
meu Deus como os olhos de Maísa podem ser sérios e como a boca de
Maísa pode ser amarga!Boca da noite
(mas de repente alvorece num sorriso infantil inefável)"
Cacei imagens delirantes
Maísa podia não gostar
Cassei o poema.
Maísa reapareceu depois de longa ausência
Maísa emagreceu
Está melhor assim?
Nem melhor nem pior
Maísa não é um corpo
Maísa são dois olhos e uma boca
Essa é a Maísa da televisão
A Maísa que canta
A outra eu não conheço não
Não conheço de todo
Mas mando um beijo para ela.
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro, José Olympio, 1986, pp 239-40.
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Morre autor do gol do Brasil no Maracanaço
Além de ter sido o autor do gol do Brasil na final da Copa de 1950, contra o Uruguai, no Estádio do Maracanã, em partida conhecida como Maracanaço, Friaça foi jogador do Vasco.
O prefeito de Porciúncula, Antonio Jogaib, anunciou que será decretado luto por 3 dias no município.
Nascido em 20 de outubro de 1924, o atleta, além de atuar pelo Vasco, teve passagens por São Paulo e Ponte Preta.
domingo, janeiro 11, 2009
Brasil não pode ficar indiferente à morte de civis, diz Amorim

Número de mortos
Palestinos: 828
Israelenses: 13
Crianças (de ambos os lados): 235
Fonte: CNN
sábado, janeiro 10, 2009
Choque de cometa pode ter gerado gêiseres em lua de Saturno

sexta-feira, janeiro 09, 2009
Viola é apresentado e fala em jogar até os 50 anos
"O pessoal fica lembrando toda hora que tenho 38 anos, mas sinto como se tivesse 30. Do jeito que eu estou hoje, jogo até os 50 anos. Se o técnico Roy quiser, participo do amistoso contra o Macaé. Estou ansioso para entrar em campo novamente. É o que eu sei fazer de melhor e o que me dá mais prazer", disse Viola, que foi o artilheiro do Angra dos Reis na segunda divisão do Campeonato Carioca, quando marcou 12 gols em 18 jogos.
Viola garantiu estar preparado para a responsabilidade de comandar a jovem equipe no ano em que o clube completa 100 anos. Após o treino desta tarde, o atacante se colocou à disposição do técnico Antonio Carlos Roy para o amistoso contra o Macaé, às 10h (de Brasília), no domingo, no Estádio do Guanabara.
"Meu objetivo principal não é ser artilheiro e, sim, ajudar o Resende na luta pelo título Estadual. Não cheguei para ser a estrela do time. Sou apenas mais um com vontade de ajudar o clube no ano de seu centenário. A diretoria montou um grupo de jogadores forte que pode surpreender muita gente", disse, antes de falar sobre sua idade.
A contratação de Viola foi realizada através de uma parceria entre o clube, a prefeitura de Resende e a Unimed, que será patrocinadora do Alvinegro no Campeonato Carioca.
quinta-feira, janeiro 08, 2009
Lula sanciona lei que permite interrogatório de presos por videoconferência
Em Brasília
Apesar de estar de férias na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou hoje (9) a lei que permite a realização de interrogatórios de presos por videoconferência.
De acordo com o projeto aprovado pelo Congresso Nacional, cabe ao juiz avaliar o uso da videoconferência, como em casos de risco de segurança ou quando o réu estiver doente.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo estima que, com a videoconferência, economizará cerca de R$ 6 milhões por ano para os cofres do governo estadual, o que poderá significar mais 700 homens no policiamento das ruas.
Lula sancionou também projeto que cria o regime de tributação única para importação, por via terrestre, de mercadorias do Paraguai, o chamado Projeto dos Sacoleiros.
Também foram sancionados o projeto que cria a Superintendência do Desenvolvimento Sustentável do Centro-Oeste (Sudeco) e o que institui o Dia Nacional da Leitura, na data de 12 de outubro. As sanções deverão ser publicadas amanhã (10) no Diário Oficial da União.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
ELIO GASPARI
As coisas boas também acontecem, o INSS está livrando o país de uma inhaca cinquentenária
ADMITA-SE QUE em dezembro de 2003 uma pessoa resolvesse listar cinco coisas impossíveis e produzisse algo assim:
1 - Em 2008 os Estados Unidos elegerão um presidente negro com nome muçulmano.
2 - José Dirceu, o "capitão do time" de Lula, será defenestrado, terá o mandato cassado e ficará exposto até mesmo ao furto da memória de seu computador.
3 - Os EUA acabarão atolados numa guerra civil no Iraque e os dois lados pedirão a saída de suas tropas.
4 - O INSS concederá aposentadoria por idade em meia hora.
5 - Wall Street irá à garra.
A previsão da boa nova para os trabalhadores brasileiros talvez fosse a mais estapafúrdia. Todas aconteceram, mas a vitória obtida pelo governo de Nosso Guia merece respeito. É sucesso na veia do andar de baixo, precisamente numa faixa social onde "espera" e "INSS" significavam malogro, fraude e desrespeito. Ninguém se esquece do momento-Calígula do ministro Ricardo Berzoini, que convocou todos os velhinhos do país para um recadastramento.
As paixões políticas turvam a cena em que ocorrem mudanças que beneficiam o andar de baixo. À esquerda e à direita há um certo desconforto para se reconhecer que o general Garrastazu Médici lançou a base do que é hoje a aposentadoria do trabalhador rural e que João Goulart defendeu e sancionou a lei que criou o 13º salário.
O tempo de espera para quem busca a aposentadoria por limite de idade já estava na faixa decente dos 21 dias, mas uma tramitação de meia hora era coisa na qual ninguém seria capaz de acreditar. O sistema começou a funcionar nesta semana, com alguns enguiços. Talvez em um ano todas as outras modalidades de aposentadorias tramitarão com rapidez semelhante.
Imagine-se a ridícula situação em que fica um daqueles médicos da rede privada que condenam seus pacientes a esperas intermináveis: "Doutor, sua consulta está demorando mais que tramitação de processo de aposentadoria no INSS". A patuléia se livrou de uma aporrinhação, numa época em que é chique ficar na fila para entrar em cercadinho VIP, para comprar jatinhos e reservar mesa em restaurantes que servem espumas. A maison Hermès gosta de dizer que a fila de espera para a sua bolsa Birkin é de dois anos. (Mentira, mas ficar numa fila-Hermès dá status.)
A benfeitoria do INSS deriva de avanços tecnológicos, mas seria injusto atribuir a eles o êxito conseguido. Os computadores poderiam ter feito esse serviço há mais de dez anos. Basta ver que em São Paulo o governador Mario Covas criou em 1997 o Poupatempo, para a rápida obtenção de documentos que consumiam semanas. Num e noutro caso, havendo tecnologia, houve vontade de usá-la em benefício da choldra. Há questões em que há a tecnologia, mas, como faltam vontade e trabalho, nada acontece. É esse o caso do ressarcimento devido ao SUS pelas operadoras de saúde privada e da regularização da propriedade de lotes urbanos em terrenos públicos.
Em outubro de 2005, Nosso Guia prometeu: "A ordem é acabar com as filas, [do INSS] dando dignidade ao cidadão. A partir de março, começo de abril, podem me cobrar". Ninguém cobrou a bufonada, mas, três anos depois, pelo menos uma das esperas do INSS vai-se embora. As coisas boas também acontecem.
terça-feira, janeiro 06, 2009
Lula diz que imprensa lhe faz "mal ao fígado"
Apesar de não ler notícias, Lula se considera bem informado. Ele disse que as conversas que tem diariamente com várias pessoas são mais produtivas do que ler jornais ou sites.
O presidente também afirmou que fica longe das notícias nos finais de semana e dedica seu tempo para o convívio com a família.
segunda-feira, janeiro 05, 2009
Vasco apresenta dez reforços e novo vice

domingo, janeiro 04, 2009
Irã confirma detenção de blogueiro pioneiro no país
Hossein Derakhshan, chamado de "Blogfather" por seu papel pioneiro na revolução dos blogs (diários pessoais na internet) no Irã, atualizou seus comentários pela última vez em outubro e os meios de comunicação canadenses informaram que, de acordo com um amigo, ele teria sido preso no dia 1º de novembro durante uma visita ao país.
Derakhshan foi detido sob acusação de espionagem para Israel, um país que a República Islâmica não reconhece, segundo a imprensa do Canadá. "Seu caso está em uma etapa de investigação preliminar em um tribunal revolucionário e ele se encontra atualmente encarcerado em Teerã", disse o porta-voz judicial Alireza Jamshidi quando questionado sobre o caso de Derakhshan em uma coletiva de imprensa.
Os tribunais revolucionários lidam com os casos de segurança nacional. O porta-voz não deu mais detalhes. A iraniana Shirin Ebadi, ganhadora do prêmio Nobel da Paz e advogada de direitos civis, fez uma campanha no início de dezembro pela libertação de Derakhshan, ainda que tenha admitido no momento que não podia confirmar se o jornalista estava realmente detido.
Derakhshan, 33 anos, trabalhou como jornalista em Teerã antes de se mudar para Toronto em 2000. Ele ganhou reconhecimento ao publicar instruções sobre como utilizar programas de criação de blogs para publicar textos em persa, o que detonou uma expansão desse meio de comunicação no idioma iraniano.
Reuters
sábado, janeiro 03, 2009
Sem privacidade, Lula deixa Fernando de Noronha um dia antes do previsto

sexta-feira, janeiro 02, 2009
Muçulmanos são obrigados a deixar avião nos EUA por comentário sobre segurança
Eles alegam terem sido vítima de preconceito.
Da France Presse
Nove muçulmanos, entre eles três crianças, foram obrigados a deixar um avião prestes a decolar para um voo doméstico nos Estados Unidos, depois de outros passageiros terem ouvido o que consideraram observações suspeitas sobre a segurança aérea, informou a imprensa nesta sexta-feira (2).
O grupo já estava, em Washington, dentro do avião da AirTran com direção a Orlando (Flórida, sudeste) na tarde de quinta-feira (1º), segundo o "Washington Post".
Kashif Irfan, de 34 anos, explicou que seu irmão mais novo, Atif, virou-se para a mulher dele e disse apenas "Uau, os motores ficam justamente ao lado de minha janela".
Ele declarou ao canal de televisão CNN que todos foram cuidadosos em não usar nenhum termo chamativo como "bomba, ameaças ou algo relacionado que pudesse nos colocar em uma situação comprometedora".
Irfan admitiu que os responsáveis do voo e os agentes do FBI foram bastante amáveis e generosos" ao lidar com a situação, e culpou a companhia aérea pelo incidente. Os agentes do FBI falaram com o pessoal da AirTran no aeroporto de Washington e pediram que nos deixassem viajar em outro voo para Orlando", contou.