Fórmula 1 agora só no dia 28, com as 70
voltas do Grande Prêmio da Hungria, no circuito de Hungaroring, um dos
circuitos mais travados da categoria.
Para qualquer cronista, assunto não é
problema. Inclusive, a falta de assunto pode servir muito bem como ponto de
partida para um texto. O problema é que, dando uma boa olhada nas matérias
referentes à F-1, os temas não rendem.
Exemplo: “Venda de Nürburgring gera
debate sobre verba pública e polêmica”. E no subtítulo: “Moradores de Nürburg
estão insatisfeitos com a decisão do governo de colocar circuito à venda”.
Notícia voltada a um público restrito. Sem dúvida alguma atrairia muito mais
atenção se tivesse sido divulgada durante a corrida da semana passada.
O GP da Alemanha entrou para a história.
Quem venceu, venceu. Quem não venceu terá (ou não) outra chance no ano que vem.
E ponto final.
Por essas e por outras, entendi por bem
fazer um balanço do que aconteceu no Circo da Velocidade até este momento. E o
que tem acontecido reforça a certeza de que Sebastian Vettel será o próximo
tetracampeão mundial e que não há, no grid, piloto capaz de impedi-lo de
alcançar esse objetivo.
Os números, então, lhe são altamente
favoráveis. Ele foi terceiro na Austrália; venceu em Sepang; chegou em 4º na China
(mas ficou com a volta mais rápida, no 53º giro); cruzou a linha de chegada em
primeiro no Bahrein; 4º na Catalunha, onde (pasmem!) foi superado por Felipe
Massa, o terceiro; 2º em Mônaco; imbatível no Canadá e na Alemanha. Seu único
fracasso ocorreu na Inglaterra porque, afinal, nem tudo pode ser perfeito,
nesta vida.
A pontuação dos três primeiros na
classificação do Mundial de Pilotos é a seguinte: Vettel (157 pontos), Fernando
Alonso (123) e Kimi Raikkonen (116). O segundo colocado é o melhor que a
Ferrari tem a oferecer, nesta temporada. Seu companheiro de equipe amarga o
sétimo posto (ridículos 57 pontos) e não há perspectiva alguma de melhora. E o
mais engraçado é que, muito antes de os 22 carros largarem para disputar a
primeira etapa, em Albert Park, muitos apontavam a continuidade da evolução dos
bólidos da Mercedes e aconselhavam os ferraristas a trabalharem bastante no
sentido de colocar no grid carros que estivessem em igualdade de condições com
os da Red Bull.
Como se vê, as sugestões não foram
acatadas.
Por último: Kimi Raikkonen na RBR em
2014. Ao que parece, em time que está ganhando se mexe, sim, senhor. Sai Mark
Webber – um ótimo piloto, mas não soube aproveitar as excelentes condições à
sua disposição para escrever seu nome entre os notáveis. Entra o Homem de Gelo
– campeão em 2007 e presente na zona de pontuação há 26 corridas.
A comparação chega a ser até injusta.
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