sexta-feira, outubro 05, 2012

Há 50 anos James Bond ganhava os cinemas e 'Love Me Do' chegava às paradas

05/10/2012 - 03h39


THALES DE MENEZES
EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Em 1962, enquanto Estados Unidos e União Soviética brigavam pela conquista da Lua, os britânicos tratavam de conquistar a Terra. Pelo menos a parte dela que ficou conhecida como "cultura pop".


As armas dos súditos da rainha eram o agente James Bond, com armas de verdade e licença para matar, e os Beatles, com guitarras no lugar de metralhadoras.

No dia 5 de outubro daquele ano, 12 cinemas londrinos começaram a exibir "007 Contra o Satânico Dr. No", primeira aventura na tela grande de James Bond --em 1954, o livro "Cassino Royale" ganhara versão de uma hora para a TV inglesa, com Barry Nelson no papel do agente.

"Dr. No" encheu as salas. Ian Fleming tinha lançado dez romances com o herói desde 1953, um fenômeno de vendas. A certeza do sucesso era tanta que o produtor Albert R. Broccoli concebia uma franquia com cinco filmes.

Isso impediu que Gregory Peck assumisse o papel, por recusar um contrato longo. Roger Moore, galã da época, quase herdou a vaga, mas, considerado jovem demais, deu a chance a Sean Connery.

Moore foi protagonizar uma série de TV de espionagem, "O Santo", que curiosamente estreou em 4 de outubro, um dia antes de "Dr. No". Moore substituiria Connery como Bond a partir de 1973.

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