Chamamo-la de "vitrine" porque, com o aumento impressionante no valor dos salários pagos principalmente pelos times europeus, "olheiros" de todos os cantos do Brasil e dos principais centros do planeta aparecem no Estado de São Paulo à procura de talentos que possam porventura forrar suas contas bancárias com uma indecente quantidade de dólares e euros.
Muitos times de menor expressão viajam para jogar nesse torneio com essa intenção. Como é o caso de equipes como Aquidauanense, Sinop, Olé Brasil e, claro, o representante timbira - o Americano.
Os maranhenses jamais tiveram um ótimo desempenho na Copinha. O melhor que já apresentaram foi o Moto Clube, que em 2006 chegou às quartas de final. Mas no geral os meninos que vão daqui para lá não vão para batalhar por títulos ou fama. O que eles querem mesmo é serem catapultados para qualquer time capaz de garantir-lhes uma vida confortável. Até porque assim muitos deles poderão sustentar sua família e um eventual grupo de aderentes.
Dinheiro e futebol. Nem sempre combinam.
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