domingo, janeiro 29, 2012

ESPORTE "DE NÍVI"

Que tal uma partida de tênis começar nas primeiras luzes e terminar quase ao meio-dia?
Foi o que aconteceu hoje, no Aberto da Austrália, o primeiro dos grandes torneios da modalidade.
Dois dos melhores atletas do mundo na atualidade se enfrentaram numa batalha de quase seis horas, mas por incrível que pareça em momento algum a partida deu sono.
Novak Djokovic, o vencedor da peleja, e Rafael Nadal mostraram que são grandes mestres dos aces, dos slashes e das "paradinhas" - que obrigam o adversário a desmontar a estratégia de contra-atacar utilizando o fundo de quadra.
O Brasil já teve um jogador assim: Gustavo Kuerten, o Guga. O "Manezinho da Ilha" chegou ao topo, foi o número 1 do ranking. Só o cobiçado Roland Garros ele o conquistou três vezes. Mas como acontece com todos os que exigem demais do corpo em suas respectivas práticas esportivas, as dores começaram a pesar contra seu desempenho. Kuerten até tentou se manter entre os top ten, mas a nova realidade chamou à razão e lhe disse: "Já deu".
Hoje, os brasileiros que se aventuram pelo tênis internacional não conseguem ser sequer pálidas sombras do que Guga foi, um dia. E tão cedo não vai haver, porque o tênis, como hoje é jogado, necessita dos "diferenciados". Dos grandes gênios da raquete.
E o Brasil ainda não conta com essa figura. Quem sabe um dia?

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