sábado, janeiro 14, 2012

A PRIMEIRA VITÓRIA

Hoje aconteceu o que se esperava: a primeira vitória, em casa, do Maranhão Basquete na liga feminina da modalidade.
O adversário foi o Basquete Clube, de Araçatuba. Que deu trabalho, como todas as adversárias que aqui vieram, porque a equipe local ainda não é aquele primor de entrosamento. Verdade seja dita, foi um time montado às pressas para a competição. Como ocorre no futebol, o desenvolvimento de um trabalho - para o bem ou para o mal - só acontece com a sequência de jogos.
E é isso o que está acontecendo com o Maranhão Basquete. Devagar, jogo a jogo, o técnico Betinho vai conseguindo encontrar uma formação ideal. E a jornada bem-sucedida de hoje lhe dá tranquilidade para depois de amanhã, quando, novamente no Castelinho, suas comandadas enfrentarão o Catanduva - outra das tantas equipes paulistanas na competição. Na verdade, as duas únicas que não pertencem àquele estado são justamente o Maranhão e a de Blumenau (que, jogando naquele ginásio acanhado, no qual enfrentou e foi derrotado pelo quadro timbira, não deve ir muito longe no campeonato).
Iziane, pelo jeito, deslanchou. Ela e a camisa n° 50 do Basquete Clube (Andréia, se não me equivoco) foram os dois destaques da partida. A primeira em determinado momento exibiu tanto excesso de vontade que quase chutou uma adversária. A segunda, além de muito gostosa, mostrou que é quem carrega o Basquete Clube nas costas com arremessos precisos de três pontos - depois dos quais comemorava acintosamente, a fim de provocar as jogadoras do Maranhão e, claro, a torcida.
Esta, aliás, tem sido o grande lance dos jogos do Maranhão Basquete. Ainda não vi partidas das outras equipes, mas arrisco dizer que nenhum outro ginásio fica tão lotado quanto o Georgiana Pflueger. No primeiro jogo, dei muita sorte de ter encontrado um espaço nas arquibancadas. Nas partidas seguintes, a quantidade de pessoas não foi a mesma, mas mesmo assim a casa fica cheia toda vez. Há um motivo para isso e falarei sobre ele amanhã.

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