terça-feira, janeiro 10, 2012

GRANDES TRAGÉDIAS

O Rio de Janeiro tem mais a ver com o Japão do que muitos imaginam.
Igual à Terra do Sol Nascente, o estado fluminense tem periodicamente sua cota de tragédias. Grandes tragédias. A maioria delas relacionadas a fenômenos da natureza.
Acabo de ler uma notícia segundo a qual 13 pessoas já morreram no Rio por causa dos deslizamentos provocados pelas fortes chuvas.
Repito: foram 13 pessoas. O pai, a mãe, o filho, a filha de alguém. O grande amigo ou a melhor amiga de alguém. Ou apenas um mero conhecido. Não faz diferença. Cada tragédia é ímpar. Assim como salvar uma vida muda o mundo inteiro, uma vida perdida o destrói.
Treze caixões rumando para o cemitério. Treze famílias caminhando mais atrás, chorando, lamentando o fato de que ninguém mais se importa com suas perdas.
O poder público é que não. Esse mesmo não. O governo Lula/Dilma criou um tal de PAC. a ideia era criar moradias para pessoas de baixa renda. Então, por que não fizeram isso nas áreas de risco do Rio de Janeiro? Por que não construíram prédios para essas pessoas que residem em morros e favelas? Pelo amor de Deus, ALGUMA COISA poderia ter sido feita.
O Japão foi devastado por duas bombas atômicas. DUAS. Mais tarde, Hiroshima e Nagasaki voltaram a ser as duas belas cidades de antes das explosões. O governo deles cuidou disso.
Ano passado, um tsunami matou gente às pilhas e causou milhões de dólares em prejuízo. Os locais atingidos já estão quase todos restaurados.
Aqui no Brasil, no Rio, isso não vai acontecer.
Porque o poder público não se importa.
Só por isso.

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