segunda-feira, janeiro 02, 2012

DE CELEBRIDADES E OUTRAS NEM TANTO

Hoje de manhã, assisti a uma reportagem do programa "Record News" que dava conta de como os tais "famosos" passaram o Réveillon.
Até onde acompanhei, foram focalizados o diretor de novelas Manoel Carlos, as atrizes Cristiani Torloni, Giovana Ewbank e Adriana Birolli e o ator que faz o dono de restaurante português na novela "Fina Estampa.
O texto da reportagem era tão bajulatório que beirou o ridículo. Lembro que, ao abordar o diretor, a narração afirmou que ele "fez questão de cumprimentar os funcionários do hotel" onde passou a virada. Ou onde guardou seu pertences antes de ir para o lugar em que verdadeiramente festejaria. Na verdade, ele ao chegar deu alguns tapinhas nas costelas do que parecia ser um dos seguranças do estabelecimento. E depois entrou sem falar com ninguém.
Essa história de a pessoa virar celebridade com o tempo ganhou muito espaço na mídia. Porque os jornais e revistas sabem que, em algum lugar, existe alguém capaz de compra tudo e mais um pouco a respeito de determinado artista. Como esquecer de Rafaelle, que por muito tempo colecionou (e a ajudei muito com isso) toda e qualquer bobagem a respeito do trio de pseudo-cantores chamado de KLB?
O "Fantástico" de ontem exibiu uma entrevista com Brad Pitt. O ator, como tantos outros "grandes astros", assumiu aquele falso ar blasê de quem já se acostumou com o assédio da imprensa. Passa a ideia de que está fazendo uma imensa concessão ao repórter tupiniquim deixando-o entrevistá-lo. Conversa. O cara estava adorando cada segundo em que passou sob os holofotes Globais.
Não há como condená-lo por isso. Faz bem para a vaidade ser o assunto do momento. Nem que seja por 15 minutos. O grande problema é o indivíduo forçar sua permanência no Olimpo das célebres criaturas. Como acontece com alguns "brothers" e "sisters" do mais assistido reality do país. Após o fim do período de confinamento, a maioria deles sabe muito bem que apenas dois ou três serão escolhidos para perdurar no mundo das artes e dos espetáculos. No entanto, alguns insistem em querer aparecer de qualquer forma - tirando a roupa para revistas masculinas, por exemplo, pelo que os cuecas de plantão agradecemos penhoradamente.
A relação das ditas "celebridades" e das "subcelebridades" com o crivo da opinião pública - quem será para sempre, quem será mero fenômeno - é mais velha do que andar para a frente. E vai prosseguir por um bom tempo, porque, afinal de contas, o show deve continuar.
Penso assim desde que vi a filha mais velha de Michael Jackson em sua primeira entrevista, nos Estados Unidos. Veremos se ela terá condições suficientes de brilhar tanto quanto seu pai - que antes de virar uma aberração albina foi mesmo o Rei da pop music.

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